Capítulo 2

236 38 4
                                    

🔊🔊 SEM REVISÃO 🔊🔊

Cadê vocês comentando e dando estrelas aqui? Nada mudou! Interage ai cara (Que dessa vez seja diferente --').


Como prometido...



Lauren Jauregui POV


- Por algum motivo você está inquieta e eu te conheço tempo o suficiente para...


- Cale a boca - Falei ainda olhando para frente, estávamos no carro olhando direto para a loja da tal mulher - Não era para você ter voltado para casa?

- Sim, mas...

- Resolveu ficar aqui de olho em mim.

- Achei mais sensato e...

- Não ache nada, não tem essa permissão. Vá embora! Quem realmente trabalha aqui sou eu, você é só o pombo correio da próxima missão, não preciso de você aqui.

- Você vai ao menos deixar com que eu termine uma frase se quer?

- Não! Vá embora ou eu mesma faço você sumir - Falei firme olhando para ela.

- Não estrague nada, eu vou passar no hotel e ir direto para o aeroporto em seguida, seja boa e eficiente.

- Como você me criou para ser? Claro! - Bufei sem me dar ao trabalho de me despedir quando saiu.

Como descrever minha relação com Dinah? Quando cheguei na agência, ela foi a mulher encarregada de ensinar-me tudo sobre esse trabalho e quando finalmente se "aposentou" (Não que ela fosse tão mais velha do que eu), colocaram ela para me supervisionar, aparentemente eu era e ainda sou instável demais para não ter ninguém por perto e como Dinah é a única pessoa que segundo eles, me "controla"... Aqui estou.

Não vou mentir... Ás vezes penso em alguma forma de mata-la dolorosamente, ela sabe disso? Claro! Mas mesmo assim permanece, não que eu seja uma louca psicótica que quer matar a única pessoa que permaneceu na minha vida por tanto tempo, mas talvez eu seja essa pessoa, talvez eu queira muito deixar de ser observada a cada passo, mas como fazer isso quando no fundo eu realmente gosto do que faço?

Não me leve a mal, mas vejamos... Na minha vida fui criada para matar e tecnicamente não existo, não tem se quer um registro sobre mim, recebo um bom dinheiro pelo que faço perfeitamente bem, além disso, eu viajo a trabalho e conheço lugares fantásticos, mesmo ficando pouco tempo.

A agência existe há mais tempo do que eu mesma posso contar e sinceramente eu não fui a única adolescente a ser recrutada tempos atrás, lembro-me muito bem sobre como as meninas que estiveram comigo naquela época sofreram durante todo o processo.

Ginevra Ricci...

Ginevra foi uma das meninas que conheci naquela época, com o tempo ela se tornou forte, mas a ganância de Ginevra por ser a melhor em tudo tomou nossa amizade e também fez com que todas as outras sentissem necessidade de manter ela longe, não que fossemos amigas a ponto de fazermos festa do pijama... A quem estou tentando enganar? Minha vida tem sido uma loucura e não foi diferente naquela época, eu lutei várias vezes corpo a corpo com Ginevra e venci. A cada batalha ganha seu humor ia de mal a pior, não posso dizer que ao longo dos anos Ginevra não tenha tentado me matar, sim, ela tentou.

Deus! Se coloca-la em meu caminho até mesmo hoje, acredito que Ginevra ainda venha tentar me matar. Sei que estamos do mesmo lado, mesmo não estando. Temos um código que nos faz ter cordialidade dentro da agência, não posso dizer que esse código não tenha vindo por nossa causa. Quando adolescentes éramos terríveis uma com a outra, não posso deixar minha culpa de lado, ao mesmo tempo em que eu não ligava para a agência, toda vez que Ginevra me irritava eu passava dias treinando e estudando todas as línguas que podia aprender sozinha, assim, fiquei melhor, muito melhor.

BAE - G!P (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora