o Céus...

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E aqui estou eu olhando para as pessoas dando olhadas demoradas em mim e em meu corpo. É, eu sei que sou um ótimo colírio para os olhos, mas nem para eles disfarçarem?

Não é desrespeitoso ficarem olhando assim para a filha do chefe?

Sim, nessa festa a metade das pessoas trabalham pro papai. Que merda! Tudo velho. Jurei que iria ver homens jovens e gostosos.

Dei uma olhadinha nos meus pais percebendo que estavam bem distraídos com outras coisas banais. Bebi o rosto de vinho da minha taça e fui em direção a porta da casa. Eu já havia bebido mais bebida do que eu deveria, quase duas garrafas inteiras de vinho.

Sim, eu não estou bêbada o bastante para ficar inconsciente. Não sou louca a esse ponto, eu acho...

Vou em direção da cozinha e me encosto na batente da porta, observo os cozinheiros trabalharem a todo vapor, vejo hoseok comendo um salgado e conversando todo sorridente para uma das garçonetes.

Fecha a boca se não vai amostrar o dente sujo, babaca!

Xx:Patroa!

Olho por cima do ombro vendo um dos garçons. Hmmm...que gatinho.

Sorriu fechado pra ele e me viro em sua direção.

Eu:Sim?

Ele se curva bem em baixo e ajeita a postura logo depois.

Xx:Algum problema?

Dou um passo em sua direção, o que faz com que ele de um para trás, bem quando fui responder, um certo alguém se pós na nossa frente, bem no meio.

Jh:Jugwoo, os convidados querem mais petiscos. -fala, serio-

Estranho sua voz seria. Acho que nunca vi ele homem tão sério quanto agora.

Jw:Certo...tenha uma boa noite, patroa.

Apenas dou um sorrisinho fechado e faço um sinal com a cabeça. Ele sai olhando amedrontado para hoseok. Quando hoseok olha pra mim o seu sorriso já se faz presente.

Jh:A senhorita deseja algo? -Pergunta, formal-

Eu:O que quero não me deixa tê-lo. -O olho intensamente nos olhos-

Cruzo os braços estufando os seios. Transformo minha postura maior que a sua. As mãos de hoseok que estão em suas laterais começam a se fechar. Ele abaixa a cabeça e depois levanta, mas nesse decorrer aproximo meu rosto para bem perto do seu. Tenho 1,70 e com salto fico quase da mesma altura que ele, o que torna tudo melhor.

Os olhos dele se arregalaram lentamente, enquanto encaravam os meus tão pertos do seu. Analisei seu rosto e sorri de ladinho achando gostoso provocar ele. Suas mãos estão em punhos serrados com força. Parece que agora faço efeito nesse cara.

Me afastei e dei uns passos até ficar atrás dele.

Eu:Me guie. Quero ir até meu quarto, mas esqueci aonde fica. -Mandei, seria-

Demorou uns minutinhos até ele aparecer na minha frente denovo. Estava sorrindo denovo.

Jh:Claro! Por aqui.

Ele começou a andar, então o segui. Subimos uns bons lances de escada, passamos por um enorme corredor até chegarmos em minha porta com uma coroa enfeitando a porta. A pensar que essa coroa é bordada com ouro e um rubi no topo.

Jh:Aqui está seu quarto, Srta.Steves. -abriu a porta para mim-

Adentrei o local escuro, hoseok ligou a luz me dando uma bela visão daquele lugar. Meu quarto era quase maior que o dos meus pais, e olha que o deles é quase maior que o jardim. No jardim cabe mais de 500 mil pessoas, e se apertar bem chega a caber umas 900 mil.

Sim, moramos em um castelo sem Torres sujas, mas sim com tesouros em todo local. Caminhei calmamente até minha antiga cama e passei o delo no edredom caríssimo.

Eu:O que significa isso?! -O mostrei meu dedo levemente empoeirado-

Ele arregalou os olhos drasticamente e veio até mim com rapidez.

Jh:Nós perdoe, Srta.Steves. Sempre trocamos suas cobertas e limpamos seu quarto, mas achamos que não viria hoje igual os outros anos, então não nos preocupamos com isso. Por favor...me perdoe. -Se curvou uma vez atrás da outra-

O observo calada se próprio humilhar na minha frente. É fofo a cara de desesperado dele, chega a ser instigante. Quando ele para a cabeça e me olha com aqueles enormes olhos de cachorro abandonado, eu agarro sua nuca e o puxo para um beijo.

Apertei nossos lábios juntos e percebi o pequeno pulo que seu corpo deu. Trisquei a ponta da língua em seus lábios como um pedido, pedido esse que foi aceitado de imediato. O beijo que ele começou ali foi mais selvagem do que eu esperava.

Suas mãos apertaram minha cintura e seus lábios maltrataram os meus, sua língua brigava com a minha loucamente atrás de espaço. Enfiei a mão que estava em sua nuca, em seus cabelos e o puxei para sair de perto de mim. 

Assim ele fez, mas sem vontade. Os lábios vermelhos, inchados e molhados dele é muito excitante. Ele tentou avançar para tocar meus lábios denovo, mas segurei seus cabelos com mais força o mantendo no lugar.

Jh:Por favor...-Murmurou, sofrido-

Por favor? Pq? Ele já queria isso a muito tempo? Ou ele está pedindo pra mim soltar seus cabelos pq está doendo?

Soltei seus cabelos por fim das dúvidas, mas ele segurou minha nuca e minha cintura com tanta rapidez que chegou a me assustar. Seus lábios se empurraram contra os meus, e o impacto de nossos corpos foi tão forte que cai em cima da cama com ele em cima de mim.

Entrei em pânico imediato.

MEU CABELO!

Ele parecia que iria me comer viva ali mesmo, mas não de uma maneira muito excitante. Seus lábios puxavam tanto os meus que os deixava doloridos, frágeis. Com certeza meu batom se foi e minha maquiagem deve estar sendo arruinada, nem se fala do meu cabelo e roupa.

Ele apertava minha cintura tão forte e me beijava tão desesperadamente, que  hesitei em perguntar se ele desejava aquilo a bastante tempo. Parecia despejar todo o desejo por mim em um único beijo. Era assustador e surpreendente.

Quando paramos de nós beijar foi para repor o ar roubado. O peito subido e descendo de ambos, nossos olhos conectados, os lábios entre-abertos deixando o ar sair rápido e fundo. A testa de hoseok estava brilhosa pela leve camada de suor.

Pai:Bella? -Sua voz soou pelo corredor-

O hoseok faltou voar de cima de mim. Me levantei rápido, arrumei meu cabelo e roupa, abri minha bolsa e comecei a passar batom. Papai apareceu na porta rapidamente. Hoseok que estava arrumando o paletó logo ficou parado quando ele apareceu.

Pai:Filha! O que faz aqui? -Perguntou, com aquela manha irritante-

Eu:Há! Desculpe, pai. Resolvi da uma olhadinha em meu antigo quarto e já ter uma familiaridade com onde irei dormir essa noite.

Pai:OQUE?! -Berrou, surpreso e bem animado- Minha filha vai passar a noite???

Eu:Sim, e não é só essa noite. Passarei a noite que vem também, mas no outro dia irei para casa bem cedinho. -guardei meu batom-

Ele me abraçou levemente, apertando devagar meus braços rente ao corpo.

Pai:Estou tão feliz, minha filha. Tenho que avisar a empresa que passarei o dia de amanhã em casa. -Me soltou e logo pegou o celular no bolso- Esperarei lá em baixo. -avisa já colocando o telefone na orelha-

Eu:Pode deixar.

Quando ele saiu o comodo ficou completamente em silêncio. Fui em direção da porta prestes a sair, mas parei.

Eu:Mande que troquem a roupa de cama e limpem bem o quarto pra mim dormir. -falei, seria-

Logo sai dali calmante. Nem parecia que eu havia acabado de beijar um empregado bem mais velho que eu. Ele poderia ser preso por isso! Meu Deus!

Me sinto em um filme perigoso. É tão excitante.

Tive que parar de andar um pouco e apertar as coxas. Minha calcinha estava encharcada.

Eu:Óh céus....

~Tão quente quanto o Inferno - Aluna pervertida ~ |BTS|Onde histórias criam vida. Descubra agora