capítulo dois

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Não se esqueçam de votar, comentar bastante no capítulo. Boa leitura!

Cap narrado pelo nosso amado (nem tanto) Kei Tsukishima
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- Hinata, podemos conversar?- perguntei para o projeto de anão que estava parado em pé do lado do banco da praça.

- Claro, mas o que acha de ser no caminho para a sorveteira? Eu realmente quero um sorvete.- ele comentou com um biquinho mimado.

Revirei os olhos e suspirei, até que concordei com a cabeça e ele começou a pular alegre, parecia uma criança. Ele pegou a minha mão e tentou me puxar.

- Vamos! Vamos, Tsukishima! Vamos tomar um sorvete daí você me fala o não sei o que, que você quer!- ele tentava me puxar rindo animado.

- Calma lá, camarão. A sorveteria não vai fugir.- debochei me levantando, ele continuou segurando a minha mão, mas agora estava me puxando em direção contrária da praça.

Ele ia me arrastando enquato dava pulinhos. Parecia que eu estava passeando com uma criança. Eu estava pensando seriamente em só puxar a minha mão e começar a caminhar na frente dele, mas eu me lembrei que o que eu ia pedir era algo extremamente complicado. Não podia me dar ao luxo de desperdiçar essa chance.

- Ei, Hinata. Calma, não precisa sair me puxando. Lembra? A sorveteria não vai fugir.- ri e ele me acompanhou na risada e diminuiu o passo.

- Eu sei. - ele sorri envergonhado levando a mão a parte de trás da nuca. - eu só estou animado, faz tempo que a gente não sai juntos, e quando a gente sai normalmente ficamos de vela pro calsalzinho. - ele brinca rindo me encarando com um brilho estranho nos olhos.

Dou um sorriso sem mostrar os dentes, e não respondo. Continuamos andando em silêncio até uma parte do caminho. Eu olhava as vezes de canto para ele, Tadashi estava certo, Shouyo era estranhamente lindo, os cabelos ruivos e brilhantes, levemente compridos e tampando um pouco dos olhos, esses olhos que estranhamente sempre brilhavam, sua altura é uma pequena desvantagem para conquistar as pessoas, mas estando a tempo o suficiente com ele me acostumei, inclusive achava um charme dele. Sem contar que ele era um cara legal, as vezes insuportavelmente energético demais? Sim, mas continuava sendo um cara legal, engraçado... Ele era um bom amigo.

- Que foi? - ele me perguntou sorrindo de um jeito diferente.

- Hum? - murmuro em dúvida, será que eu encarei demais?

- Você tava me encarando assustadoramente faz um tempo. - ele fala fazendo uma careta séria, imagino que uma estranha tentativa de me imitar.

- Tava vendo que você precisa cortar o cabelo, tá gigante. - falo desviando o olhar para a frente, evitando encarar o mais baixo.

- Ah, sim. Eu acho que vou cortar futuramente, você tem planos de deixar o cabelo crescer? - ele perguntou curioso enquanto apertava levemente a minha mão.

- talvez. - respondo vagamente, continuamos o resto do caminho quietos, só aproveitando a companhia um do outro, me impressionava o quanto tempo aquela tangerina hiperativa conseguiu ficar quieta.

Quando estávamos quase chegando ouço um baixo assobio do meu lado. Vejo que era o ruivo que assobiava baixinho, sem motivos nenhum, assim que ele parou eu assobiei de volta.

Ele me olhou e sorriu, dando uma leve risada.

- chegamos.- ele falou soltando a minha mão devagar, tinha até me esquecido que estava segurando ela.

Entrei com ele na sorveteria e o vi começar a falar com o recepcionista.

- eu vou querer três bolas de flocos e... E você, Tsukishima?

my fake BoyfriendOnde histórias criam vida. Descubra agora