Estocolmo-Sombras e Luz (VegasPete)

Me perder é melhor que perder você

(Gatilho de violência) (É baseado na série, então sabemos que é um relacionamento tóxico) (Prometo que melhora) (Isso é ficção, baseada em um Dark romance, com personagens complexos e cheios de camadas) (Pelo amor de Kami, não levem isso pra vida real crianças, seus amantes merecem todo respeito do mundo)!

É estranho, ele pensa sombriamente. Ele não deveria sentir nada remotamente parecido com afeição por este homem. Vegas é seu carcereiro, o homem que o mantém em seu porão para seu próprio prazer privado, o que envolve muitas zombarias e algumas surras.

Pete não deveria sentir pena e simpatia quando Vegas vem visitá-lo, as marcas dos golpes de seu pai claramente visíveis em sua pele clara, e miséria e dor evidentes em seus olhos. 

Não, ele tinha certeza, ele não deveria estar sentindo nada além de ódio, e ele só deveria estar pensando em um plano para escapar e deixar Vegas e seu porão mal iluminado. Seu único pensamento deveria ser escapar. Bem, ele queria fugir, ser liberto das algemas que machucavam a pele macia de seus pulsos, deixando profundas marcas carmesim. Ainda assim, ele também queria entender por que Vegas o mantinha vivo .

Pete sabia por sua reputação que o outro homem era famoso por ser impiedoso; como tal, ele deveria estar morto agora. Em vez disso, ele estava vivo (doendo, mas muito vivo), e Vegas lhe trazia comida três vezes por dia, todos os dias desde que ele chegou lá, e às vezes (na maioria das vezes), ele descia para vê-lo, mas sem socá-lo. , apenas provocando-o. Pete sabia que era estranho que o outro homem agisse assim, ainda mais que não conseguia explicar por quê. Ele não era prisioneiro há muito tempo, mas o comportamento de Vegas ainda era estranho.

Ele tenta se mover levemente, os braços esticados acima da cabeça, presos a uma corrente longa e pesada amarrada a uma roldana presa ao teto. Seus ombros estão doloridos por causa da posição desajeitada, e o sangue há muito deixou suas mãos e dedos. Não há postura confortável que ele pudesse encontrar. Cansado e incapaz de aliviar a dor nos ombros, costas e pulsos, Pete, cansado, inclina a cabeça contra o bíceps, fechando os olhos por um momento. Ele se lembra da última vez que Vegas o visitou. Ele tinha um grande hematoma vermelho em toda a bochecha direita, e o canto do olho direito estava ficando amarelo profundo. Nem ele sorriu, como costumava fazer. Ele simplesmente olhou para Pete, tristeza e raiva em seus olhos amendoados, seus lábios se curvando quando ele pousou seu olhar na refeição intocada ao seu lado. Ele franziu a testa e perguntou por que Pete não estava comendo, e tudo o que encontrou para responder foi que não estava com fome. Não estava muito longe da verdade; a tigela de sopa não parecia atraente para ele na época. Embora, ele também deveria ter se perguntado por que ele se sentia confortável o suficiente para ser um comedor exigente enquanto ele obviamente estava em uma posição desvantajosa e prisioneiro de Vegas.

Pete tem muitas coisas para se perguntar, e talvez essa facilidade bizarra que ele tem para reclamar da comida seja a fonte de todas as suas perguntas.

Francamente, não é a primeira vez que Pete é preso e torturado; trabalhar para a família mais poderosa do mundo da máfia tem seus próprios riscos. Ele sabe disso melhor do que ninguém, e foi por isso que Kinn confiou essa tarefa a ele, não a mais ninguém (como Porsche). Sempre havia o risco de morrer, ou pior, ser torturado. Pete estava entre os melhores quando se tratava de espionagem. Foi principalmente porque ele sabia como segurar sua língua, não importa o tormento usado para fazê-lo falar no caso de ser capturado. Seu tempo no porão de Vegas não foi diferente; ele não havia dado nenhuma informação ao outro homem, e ele não daria.

No entanto, não importa o quão bom Pete seja em resistir à dor, ele nunca jogou o comedor exigente antes. Em primeiro lugar, porque ele realmente não é. Em segundo lugar, quando mantido como refém ou prisioneiro, as ocasiões para comer são raras, portanto, se for apresentado a comida, ele não hesitaria em comer. Você nunca sabe quando sua próxima refeição virá, se é que ela virá.