Estocolmo-Sombras e Luz (VegasPete)

destruído (3)

Vegas vem buscá-lo logo após seu último encontro. Depois de colocar uma camisa e uma calça em Pete, ele caminha atrás dele para desatar as algemas do sistema que o prendeu todo esse tempo.

Vegas não pronuncia uma palavra, e Pete percebe os olhos escondidos nas sombras; eles não estão sozinhos. Uma vez que o outro homem tem as algemas de Pete em suas mãos, ele empurra Pete para a frente com uma mão suavemente encostada na parte inferior de suas costas, e Pete começa a andar. Cada passo é doloroso, e ele pode sentir o sangue escorrendo para as mãos e dedos desconfortavelmente, mas ele não choraminga ou reclama e simplesmente se concentra no próximo passo. Ele não pensa na mão de Vegas em suas costas ou na aparente tensão dos músculos do homem.

O homem que estava se escondendo sai das sombras quando Pete se aproxima da porta, cobrindo os olhos de Pete com um pano escuro longo e grosso antes de cobrir os ouvidos com fones de ouvido com cancelamento de ruído.

Pete não tem tempo para entrar em pânico por não ser capaz de ver ou ouvir quando sente a mão de Vegas em suas costas movendo-se para seu quadril enquanto a outra mão repousa sobre sua nuca, sem agarrar ou forçar, apenas descansando lá, seus dedos pressionando suavemente contra sua pele. É reconfortante o suficiente para que Pete relaxe com o toque e permita que o homem o guie pela escuridão.

A jornada para a casa segura é passada em uma névoa para Pete. Ele só está ciente de que, em um ponto, eles devem estar em um barco porque o ar fica enevoado e o chão se move um pouco demais para ser normal. Então, ele é empurrado para fora do barco no chão de concreto e tem que andar mais. Ele sobe algumas escadas e pode sentir o cheiro doce de jasmim flutuando ao seu redor enquanto ele cantarola apreciativamente. Vegas finalmente para, a mão em seu quadril o impede de dar um passo adiante. Pete sente os dedos do homem desamarrando o tecido que cobre seus olhos e retirando os fones de ouvido. Pete percebe que está em um quartinho com uma cama de casal, uma mesinha e uma cadeira do outro lado, ao contrário da casa da família menor. Há uma gaiola de ouriço de Vegas colocada sobre a mesa, e a pequena criatura dá um pequeno guincho ao ver seu dono.

Vegas ainda está quieto quando ele tira as roupas de Pete, deixando-o apenas de cueca, mesmo quando ele o prende na corrente e puxa os braços e as algemas acima da cabeça. Ele vai sem resistir e sem pronunciar uma palavra. Pete finalmente vê os dois homens mais velhos parados na porta, observando cada movimento de Vegas. Pete é então deixado sozinho com seus próprios pensamentos.

Quando Vegas volta para visitá-lo, ele está segurando um pequeno saco de comida para animais de estimação. Ele ainda ignora Pete, o que faz sua pele se arrepiar de irritação.

Se ele vai me ignorar, ele deveria ter puxado a porra do gatilho, ele pensa amargamente enquanto observa Vegas agachado perto da gaiola, colocando comida na tigela do ouriço.

Ele silenciosamente observa como os músculos das costas de Vegas se movem sob o tecido fino de sua camisa e observa a curva arredondada de sua bunda sob o tecido apertado de suas calças.A consciência de Pete o lembra que ele não deve olhar para o outro assim, que ele deve ficar furioso pelo fato de ainda ser um prisioneiro, e não se sentir tão frustrado porque o outro ainda não falou ou olhou para ele .

Não pela primeira vez, Pete acredita que Vegas não é a única pessoa instável na sala; ele deve ser também.

"Alguém deve estar com fome", ele de repente ouve Vegas dizer. Os olhos do homem ainda pousam no ouriço, mas seu tom é doce, e o bichinho guincha baixinho em resposta. Então, Vegas se endireita, os músculos de suas costas se movendo sob sua camisa enquanto ele lentamente vira a parte superior do corpo em direção a Pete. "Esqueci de alimentar outro animal de estimação", ele canta, mas não está sorrindo, e Pete não tem certeza do que esperar ou como agir. Ainda assim, ele se sente estranhamente aliviado quando o olhar meloso de Vegas se fixa sobre ele.