- Ele é meu filho! Se você OUSAR EM PENSAR TIRAR ELE DE MIM, EU DESTRUO TUDO ISSO QUE VOCÊ E SUA FAMILIA CHAMAM DE CASA!
O homem bufou
- Não precisa ser tão extrema.
- Preciso sim, sem vista grossa. Acha mesmo que eu não sei que você, essa família e aquele velhote do seu pai fazem por baixo dos panos? Pense MUITO BEM antes de tramar algo para e para o meu filho. Não se esqueça, eu voltei da floresta negra com a cabeça do chefão.
O homem se arrepiou dos pés a cabeça por lembrar do momento
- OK, OK, não precisa mencionar isso de novo, já entendi o recado. Posso dizer ao ancião que você se desdobrará para cuidar do garoto, sem nossos auxílios e contatos. Não garanto que ele não vai tentar nada por aí, mas de minha parte, vou manter distância dele, contanto que você faça ele se manter longe das meninas e o cale sobre seus lados parentescos.
- Não se preocupe, eu farei questão de ensinar isso a ele, agora suma do meu território.
Antes que o homem dissesse algo, Komiko se distanciou bastante em segundos, e depois de certa distância, já não avistando mais o homem, a empregada veio correndo em sua direção
- Sra. Komiko, o bebê chora desde sua ausência.
Komiko arregalou os olhos, lembrou que o deixou sozinho antes de alimentá-lo, usufruindo de suas habilidades, Komiko praticamente se teletransportou para o seu quarto, fazendo a empregada suspirar, assim que ela chegou em seu quarto, logo pegou seu filho no colo e pôs seu seio para fora e o pôs na boca do bebê, que cessou o chorou e começou a mamar calmamente.
- Me perdoe Ren, mamãe não fez de propósito, esse homem realmente me irrita, levei ele para longe do quarto, mas não duvido que tenha mandado as meninas virem futricar por aqui.
A empregada entra no quarto e vê o rosto pensativo de Komiko
- Sra, Komiko?
- Tão indefeso contra esse vasto mundo... contra esses energúmenos...
Em seguida Komiko se virou na direção da empregada
Pois não?
- Sente-se mais calma?
Komiko respirou fundo algumas vezes e por fim deu um sorriso de canto
- É...de certo modo, estou.
A empregada sentiu que não era o melhor momento para puxar assunto.
- Vejo que ele está mais calmo também
Komiko voltou a olhar para o bebê e sorriu
- Sim, culpa daquele traste eu saí sem alimentá-lo.
Komiko bufou
- Mas passou, e agora ele está sendo meu anjinho de sempre, queria muito que ele continuasse carente por mim assim quando crescesse.
- Do que está falando, sra. Komiko?
- Bem, uma amiga vidente disse que ele está destinado a coisas grandes, muito grandes, a sair pelo mundo, ser um aventureiro e tanto.
- Isso a deprime? Pode fazê-lo ficar, a senhora soa bem convincente quando quer.
Komiko riu
- Eu poderia tentar, mas eu nunca me perdoaria de "proibi-lo" de ver esse mundão tão grande e tão pequeno ao mesmo tempo. Por isso, eu e você vamos treiná-lo rigidamente ate que ele atinja seus 7 anos, e depois disso o mandei para o templo no centro da colina mais alta.
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I will take revenge
FantasyEssa é a história de Ren, um presente divino dado a Komiko, ao menos é assim que ela e sua família o chamam, diferente do marido de Komiko, que se diz não ser pai do garoto, por conta de seus olhos vermelhos. Ninguém menciona a cor de seus olhos por...