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HYDEN MILLER

📌 Los Angeles, California

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📌 Los Angeles, California

Após fazê-la dormir, coloquei-a adormecida sobre minha cama e pude tomar um banho relaxante

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Após fazê-la dormir, coloquei-a adormecida sobre minha cama e pude tomar um banho relaxante. Charlotte tinha o seu quartinho com um berço, mas às vezes eu a queria perto de mim o tempo todo, como se sentisse que cada minuto perto dela, não era o suficiente. 

Fiquei um tempo observando-a dormir, serena e linda, ela tinha os cabelinhos pretos espetados, os cílios enormes, um narizinho miúdo e arrebitado, e a boquinha... ela era a coisa mais linda em que eu já havia colocado meus olhos. 

Depois de um tempo, também caí no sono, atormentada por alguns sonhos e pesadelos.

Mas consegui descansar. 

[...]

Acordei no dia seguinte com o barulho do celular, e levantei assustada.  Dei um beijo na testa de Charlotte, que permanecia adormecida em uma posição que eu podia jurar ser incapaz de ser reproduzida por um corpo adulto, arrumei alguns travesseiros ao seu redor, já que ela começava a se virar, e fui desligar o despertador para me arrumar com os poucos minutos que tinha para fazer isso, antes que a criança acordasse desesperada de fome. 

Mas por incrível que possa parecer, não era o despertador, e sim uma ligação, um número desconhecido brilhava na tela do celular. 

Primeiro de tudo, o que fiz foi olhar a hora...

um: para saber o que me aguardava, porque notícias ruins costumam vir muito cedo;

e dois: podia ser um trote. Mas já passava das oito da manhã, então poderia ser qualquer coisa. 

Atendi rezando para que não fosse nenhuma conta atrasada. 

- Alô - minha voz ainda estava soando sonolenta. 

- Senhora Hyden miller ? - uma voz feminina soou do outro lado. Aparentemente minha reza não tinha sentido efeito, e eu comecei a pensar qual conta havia me esquecido de pagar. 

- Sim, sou eu. 

- Aqui é a Renata do VH da Preferitto, onde você deixou um currículo há alguns dias. 

Opa, currículo. Ok, não era cobrança.  Preferitto... eu havia deixado tantos currículos em vários lugares nos últimos dias, que era quase impossível eu me lembrar... 

CLARO.  O chocolate. Havia deixado alguns currículos na sede da marca de chocolate mais famosa de Los Angeles. E esse era o último telefonema que eu esperava receber. 

Ok, a mulher ainda estava na outra linha. 

- Ah, sim. Deixei sim. Tem alguma vaga para mim? - eu estava quase eufórica. 

- Vi que você tem formação em comunicação, mas houve um imprevisto com uma de nossas secretárias, e surgiu uma vaga repentina.
Analisei seu currículo e ele me agradou. Além de você possuir cursos de secretariado, de português e informática. Sei que não é na sua área especifica, mas... 

- Desculpa - interrompi a mulher

- não tem problemas não ser na minha área.- Controle-se, Hyden. Você tem que dar valor ao seu trabalho. 

- Ótimo. Mas você passaria por um período de teste, inicialmente, para depois ser efetivamente contratada. 

- Claro... 

- E na empresa temos uma pequena lista de regras que o CEO gosta que todos cumpram, é imprescindível. 

Sempre tinha algo assim. Mas eu era boa em seguir regras. 

- Eu as enviarei por e-mail. Juntamente com a proposta, documentação, salários e benefícios de entrar para a família Preferitto. E caso recuse, entre em contato por gentileza. 

Recusar? Eu não estava em muitas condições de recusar nada. 

- Entendi. 

- E caso aceite, poderá começar amanhã mesmo. Só peço que chegue um pouco mais cedo que o horário habitual que constará no relatório em seu e-mail, para que possamos acertar o contrato. Tudo bem? 

- Tudo sim. 

- Então, estou te enviando tudo. Obrigada. 

- Eu que agradeço, e até amanhã.

Desliguei o telefone, realmente muito animada.  Não, muito animada ainda era pouco. Eu precisava comemorar com alguém.  Assim que desliguei o celular, corri para a minha primeira pessoa no mundo com quem eu dividiria uma notícia feliz. 

Ela ainda dormia tranquilamente, de lado, com os bracinhos esticados acima da cabeça. 

- Mamãe conseguiu, filha. Voltaremos a ser assalariadas. Talvez seja um pouco difícil no início, já que ficaremos um tempo maior afastadas, mas eu prometo que as coisas vão melhorar - eu sussurrava baixinho em seu ouvido, pois a intenção não era acordá-la

- eu vou fazer tudo o que puder por você, minha pequena.- Beijei o alto da sua cabecinha, sobre os cabelinhos ralos e arrepiados e saí do quarto. 

Liguei para Mellissa, dispensando o serviço daquele dia e anunciando que eu conseguira um emprego. Ela comemorou comigo e logo desligou. 

Eu tiraria aquele dia para passar com a minha filha, aproveitá-la ao máximo, para começar uma vida nova no dia seguinte.

E que ela fosse muito boa.

- bia

- bia

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