epílogo

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HYDEN MILLER

📌 Los Angeles, California

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📌 Los Angeles, California

Corte do tempo, quatro anos

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Corte do tempo, quatro anos...

Coloquei o bolo cuidadosamente sobre a mesa. Estava tudo correndo conforme o planejado.  Ajeitei os noivinhos sobre a massa do enorme bolo de quatro andares que eu mesma havia feito.

A noivinha era loirinha, com as mãozinhas para trás, enquanto o noivo era negro, apoiado com os braços no ombro da outra. A réplica estava perfeita dos noivos.  Aliás, sobre o bolo que eu mesma havia feito, sim, acabei mudando de profissão e de secretária do CEO de uma marca de chocolate, passei a confeiteira. 

Bom, era até engraçado falar assim. Mas eu estava contente com a minha profissão e estava mandando muito bem, diga-se de passagem. 

- Olha, mamãe - Charlotte me chamou, do meio da pista de dança.  Ela girava em torno de si própria, fazendo o vestidinho de daminha se avolumar em torno do seu corpo. 

- Lindo, filha. Mas cuidado para não se sujar.  A criança ria enquanto dançava sozinha e sem som nenhum. Ela era um dos motivos do meu sorriso diário. 

O outro motivo estava caminhando em minha direção, todo elegante em seu terno e gravata, perfeitamente alinhado em seu corpo. Vincent ainda me arrancava sorrisos só de olhar para mim, com aquela cara de apaixonado. E eu poderia jurar que isso nunca acabaria. 

Havíamos nos casado dois anos antes e feito a festa naquele mesmo salão, então a nostalgia estava impregnada em cada canto.  Ele se aproximou de mim, puxando-me pela cintura, fazendo-me colidir com seu peito e segurou uma das minhas mãos com a sua, embalando-nos em um passo de dança lento, mesmo sem música. 

- Está ouvindo coisas agora? Onde está ouvindo música para me tirar para dançar? - perguntei em tom de brincadeira. 

- O som da risada da nossa filha é música para os meus ouvidos. - Ele me soltou e fez com que eu girasse em torno do meu próprio corpo, como Charlotte fazia na pista.

- Já disse que amo você hoje? 

- Olha que absurdo, ainda não. 

- Eu te amo. Tanto que chega a doer. - hacker voltou a me puxar para si, novamente colidindo-nos. Parei com as duas mãos no seu peito, encarando-o nos olhos. 

Momentos assim, de intenso olhar, eram raros com ele, e eu podia jurar que via muito mais neles do que em sua fala. O amor que ele expressava era gigantesco e inexplicável. 

- Eu também te amo. - Levei uma das minhas mãos ao seu rosto, acariciando-o. 

- Vamos, mamãe. Papai, eu vou entrar com a noiva, não posso me atrasar. Parem de namorar aí - Charlotte disse, correndo até nós e puxando-nos, fazendo com que gargalhássemos. 

- Estou feliz com o casamento dela - falei para vinnie, que começara a andar de mãos dadas comigo enquanto Charlotte o puxava pela outra. 

- Eu também. Apesar de não ir com a cara de Henrique. Natália esta muito nova para se casar assim. 

- Ei, não implica com o Rique. Você sabe que ele é um ótimo homem. E a nossa menina o ama, e vice versa. 

- Sorte dele que é um cara ótimo, se não iria sentir o poder do meu punho. - vincent falava sério. Mas era a verdade. Ele implicara com Henrique durante um ano inteiro. Não sabia como não mandara fazer uma investigação completa do cara. Ou talvez tivesse feito. Nunca saberíamos. 

Mas o importante era que ele estava aceitando bem - pelo menos agora - o fato de que sua caçulinha havia crescido.  O casamento aconteceria no jardim da própria casa de festas, e estava tudo tão lindo, e muito bem planejado.

Natália estava deslumbrante em seu vestido e a cerimônia foi maravilhosa. Confesso que chorei na hora dos votos, mas talvez estivesse sendo os hormônios falando mais alto. 

Após a cerimônia, os convidados foram para o salão, mas eu segurei vincent pela mão, mantendo-o mais um pouco comigo, e afastado do resto das pessoas.  Assim que estávamos apenas nós dois, já que tinha pedido para D. Maria levar Charlotte consigo, puxei vincent para um canto mais enfeitado do jardim. 

- Vai me levar mesmo para um canto mais reservado? Adoro isso - ele disse com um tom de malícia na voz, vindo atrás de mim. 

- Não é nada disso que você esta pensando, seu pervertido - brinquei.  Chegamos a um local bem iluminado, onde tinha um painel de flores rosas. O lugar perfeito. 

- Aqui está ótimo. - Parei e me virei de frente para ele.

- Sei que não é nenhuma data especial, mas eu tenho um presente para você. 

- Para mim? Onde está? - Ele olhou para os lados, procurando por um objeto.  Levei as duas mãos na altura do colo da barriga. 

- Aqui dentro. - vinnie olhou nos meus olhos primeiro, para depois abaixá-los e novamente voltar para eles com uma expressão perdida, confusa. 

- O que... o que tem aí dentro? - ele começava a falar com a voz meio falha. 

- Nosso bebê, meu amor. Eu estou grávida. - Ele voltou os olhos para minha barriga, sem dizer nada, encarando-a por alguns instantes. Ele rapidamente limpou as lágrimas que começaram a escorrer e me puxou para seus braços. 

- Eu te amo, muito Hyden.obrigado! - vinnie beijou todo meu rosto, parando na minha boca. 

Nossa família já era perfeita, e continuaria sendo cada vez mais

- bia

- bia

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terminei tão rápido que vocês só piscaram e chegamos ao fim, porém estou terminando o extra que vai ser de brinde

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terminei tão rápido que vocês só piscaram e chegamos ao fim, porém estou terminando o extra que vai ser de brinde.

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