1° Capítulo

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Pov Smiley

Após anos me isolando de tudo e de todos, ficando longe das garras do senhor Slenderman, minha vida estava mais que monótona, é uma merda a vida de cachorrinho que ele dava para os próxis e não queria isso pra mim.

Há alguns anos atrás, encontrei essa casa no meio da floresta, matei o casal de velhinhos que residia nela e me apossei da propriedade. Os velhos eram lenhadores e para sobreviviriam da venda de lenha. Ficava em um ótimo local, não tão longe da cidade mais escondido suficiente dos outros creepypastas, e isso era algo favorável.

  Os dias pareciam os mesmos, eu acordava, fazia meus afazeres diários e cuidava dos meus pacientes, matava em cerca de cinco pessoas por dia, mas ainda fazendo o que mais amava na vida, me parecia faltar algo. Uma nova vitima talvez? Ou quem sabe uma nova forma de tortura... talvez eu precisasse disso mesmo, de uma vitima diferente das outras.

Deixo a noite paira sobre o céu, me visto como sempre, uma camisa e calças sociais, jaleco branco e por fim minha máscara. Espero conseguir o que quero e não ser interrompido nesse processo.

Chegando na pequena e pacata cidade, percebo logo de inicio as janelas e portas fechadas. Era de me fazer rir, deveriam de esta mesmo com medo de mim, para ficarem nesse ponto. Humanos são tão medrosos.

Mas diante daquele pensamento, ouço um som de um veículo, uma van, me permito não sair do meu carro para seguir aquele automóvel. Acho que posso encontrar lá a pessoa que desejo. Em poucos minutos a van é parada de frente a uma velha mansão abandonada e de dentro dela começam a sair pessoas. As duas primeiras eram duas mulheres vestidas de freiras, uma mais jovem estava com um sorriso fingido na face, e a outra bem mais velha me lembrava aquelas freiras de filmes de terror, sua cara era bem enrugada, lábios finos, sem esboçar nada.

De dentro da van começaram a sair garotas, na faixa etária dos seus oito e nove anos, ao total de pirralhas, contei que haviam cinco, atrás delas quatro jovens, deveriam de ter em torno de seus dezesseis e dezessete anos. Uma dentre aquelas quatro meninas me chamou a atenção.

Cabelos tão negros e lisos que ao refletir na luz poderia se ver um brilho azul escuro, olhos azuis claros, brilhantes que pareciam transparecer sua inocência e bondade e uma boca volumosa e levemente vermelha. Ela olhava o seu arredor esbanjando seu sorriso. Dou um leve riso por baixo da máscara, contente comigo mesmo, afinal, essa poderia ser a minha vítima.

Ou seja, ela é uma garota considerada bonita. Irei vigiar toda sua vida e saber se assim ela está adequada o suficiente. Farei com que cada requisito de bondade e inocência saiam do seu corpo, fazendo uma pessoa vazia, sem esperanças, apenas a morte seria a solução para o seu sofrimento.

Amor Assassino (Dr Smiley)Onde histórias criam vida. Descubra agora