Pov Emmy
Minha cabeça se mantinha presa em mil e um pensamentos. Uma parte de mim agiria como uma pessoa comum que quisesse fugir, a outra pensaria que se ficar pode ser a única forma de sobrevivência.
Se eu voltasse para a cidade ou até mesmo fosse para uma próxima dessas redondezas, descobriram minha identidade fácil e eu ia para um outro hospício.
Se Smiley me pegasse, poderia ser morta de forma brutal. Ele utilizaria de suas torturas agonizantes para me matar.
Aquilo tudo não é tão ruim. Eu achava que poderia ser pior. Trabalhar com Devin foi algo único, como posso dizer... Eu não achei algo ruim. Não sei porque mas, eu não sinto nada.
Tive esses pensamentos até pegar no sono e acordar no dia seguinte com os raios do sol tocando em meu rosto.
Saio do porão e vou até o banheiro, lá faço minha higiene cotidiana e após isso vou até a cozinha. Faço um bolo, torradas e bacon com ovos. Quando vejo Devin vindo, percebo que sua feição está diferente.
- Como sempre o cheiro da sua comida está muito atrativo. Bom dia. - sua voz soa calma e gentil. Como alguém pode mudar tanto?
- Bom dia. Fico contente que tenha gostado, também já limpei a casa e o seu consultório. - ao ouvir a minha fala ele apenas confirma e se senta na cadeira. Sento ao seu lado para o acompanhar no café da manhã.
- Hoje pela noite vamos dar um passeio. - mais um.
- Eu... Gostaria de perguntar! Será que posso visitar o orfanato? - eu estava com muita saudade das meninas e das madres, tenho certeza que também deveriam de está com saudades de mim.
- Pensei a mesma coisa. Vamos, quero que você veja algo. Algo que vai fazer você mudar de idéia sobre todos daquele orfanato. - o que ele quer dizer com isso? Será que é algo que ele sabe e eu não sei.
Dou um sorriso sincero, mas não tirava as preocupações da mente.
- É muito gentil da sua parte. Obrigada por está fazendo isso. - curvo minha cabeça e volto a comer.
- É o mínimo que posso fazer. Você foi eficiente ontem e está a cada dia sendo mais obediente a mim. Gosto assim. - sinto seus dedos irem até meu queixo, fazendo assim com que eu o encare nos olhos. A ponta de seu polegar fica circulando o meu lábio inferior, por um momento acho desconfortável, mas isso passa em poucos segundos. - Irei te mostrar tudo de podre dessa cidade morta, aquele orfanato medíocre, enfim tudo. No final eu sei que terá o mesmo pensamento que eu Ovelhinha. - respiro fundo sem ficar distante de seu contato físico. Não sei o que dizer.
- Sim, eu aceito me mostre.
- Isso! - chega próximo ao meu ouvido e volta a falar. - Você é minha. - a atenção de suas mãos vão até minha cintura a segurando forte. Quando sinto que estávamos muito próximos, tanto que dava para sentir sua respiração batidas na porta quebram aquele momento.
- Quem deve ser? - faço a pergunta.
- Talvez alguém tenha se perdido na floresta. Mas por precaução você vai ficar no meu quarto. Feche as porta e me espera. - quando ele conclui a fala eu imediatamente obedeço.
Pov Smiley
Ao notar que Emmy tinha ido para o quarto, vou até a porta, e a abrindo dou de cara com o Ticci Toby. O que esse pirralho está fazendo aqui? Normalmente sempre está acompanhando de Mashy e Hoodie.
- Dr Smiley! - exclama o meu nome.
- Diz o que você quer. Eu não tenho o dia todo. - Smiley dog que estava até então na cozinha vem para perto do Toby e rosna em sua direção.
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Amor Assassino (Dr Smiley)
HororPassando sua vida inteiramente confinada em um orfanato para meninas, Emmy é uma jovem que é considerada diferente das outras, vivendo em seu mundo solitário, sem amigos mas com planos para o futuro, a cada dia seu desejo era a chegada do dia que es...