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Pov Lena Luthor

Eu amei sentir Kara derretida sob meu toque, eu amei ver que ela queria entrar nesse jogo tanto quanto eu e amei saber que ela arriscaria o casamento dela mesmo que indiretamente por mim, afinal era um risco que nós duas estaríamos correndo, querendo ou não. Só por estar brincando de tentar seduzi-la eu poderia perder tudo, exatamente tudo, meu pai, minha família, minha casa, meu dinheiro, minha faculdade, até mesmo meus amigos, eu seria taxada como a que roubou a esposa do próprio pai. E com toda a certeza isso traria problemas ainda maiores para Kara, todos sabemos o que acontece quando se irrita alguém que tem muito dinheiro. Mas agora não é hora de pensar nas consequências de algo que ainda não aconteceu. Talvez futuramente eu volte a pensar nesse assunto, mas hoje não, hoje eu quero apenas colocar em prática todo o meu jogo de sedução.

Eu só precisava disso: uma brecha pra saber que Kara entraria de cabeça no meu jogo, e eu consegui. Sei que ela me quer, pelo jeito que o corpo dela reage a qualquer toque meu e esse é o meu maior incentivo para continuar. Eu poderia ter agarrado ela naquele quarto, ela teria cedido e eu nem precisaria ter insistido, mas eu pensei e concluí que ela precisava de mais um tempo jogando comigo, eu queria me ela viesse atrás de mim e que ela me pegasse de jeito, eu faria o que ela quisesse, era só ela pedir.

[...]

Duas semanas se passou e posso dizer que cada dia está mais difícil de resistir aquela mulher, eu não parei com minhas investidas e quase chegamos no finalmente várias vezes, mas todas as vezes eu me segurei, ainda queria que ela desse o primeiro passo, mesmo parecendo quase impossível aquela mulher demonstrar que me quer nem que seja um pouco, sei que falta pouco pra ela ceder, falta muito pouco pra ela implorar por mim.

Cheguei na faculdade jogando minha mochila no chão na sala e indo direto pra cozinha, Kara estava sentada na mesa almoçando enquanto Marta a única empregada da casa, lavava algumas louças. Sorri me sentando a sua frente e me servindo daquele macarrão a bolonhesa. Senti quando os olhos dela pousaram em mim e como uma idiota, eu esqueci até como se respirava. Ela me olhou por pouco mais de cinco segundos, quando levantei meus olhos com um sorrisinho de lado, ela ficou toda desconcertada. Levou o copo de suco até a boca tentando disfarçar as bochechas coradas mas não adiantou, eu sabia que ela ficava sem graça quando eu fazia certos tipos de coisas.

-Como foi a aula hoje? - ela perguntou, comecei balançar minha perna rapidamente sem perceber, eu fazia isso todas as vezes que ela puxava assunto comigo. Eu ficava nervosa quando ela queria saber alguma coisa de mim, isso significava que ela estava interessada nem que seja um pouco em me ouvir falar.

-Foi normal. - eu sorri tentando não manter contato visual, ou eu derrubaria aquele prato cheio de comida no chão.

-E como estão suas notas?

- São as melhores da turma. - coloquei o prato encima da mesa para então, encara-la e sorrir convencida.

-Muito bem.

O assunto morreu mas a troca de olhares continuou, parecia mais intensa que o normal, aos poucos eu me acostumei a levar o garfo até a boca sem tremer e derrubar tudo, sorte minha que ela não percebia o efeito que causava em mim, talvez porque ela estava cega demais reparando em cada detalhe do meu rosto.

Depois de ter terminado o almoço, eu subi pro meu quarto e ela fez o mesmo, assim que entrei no banho eu pensei na conversa rápida que tivemos e a forma como ela me olhava durante todo o almoço, meu coração acelerava toda vez que o assunto Kara Danvers passava pela minha cabeça. A ideia de querer aquela mulher o quanto antes me atormentava, eu precisava provocar até o máximo do limite ou eu iria jogar tudo para o alto e gritar o quanto eu a amava. E pensando nisso eu saí do banho, já decidida a ir atormenta-la um pouco mais, vesti minha lingerie mais sexy e meu vestido mais curto.

Querida Madrasta - Supercorp Onde histórias criam vida. Descubra agora