Capítulo 132.

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// Antonella Miller //

— vamos para o céu Collins! — eu o encarei me  levantando e indo na frente.

— pode ir na frente anjo! — assim que ele falou a última palavra eu paralisou por alguns segundos e engoli seco sentido as lembranças invadirem minha mente.

...

— nossa hoje está lindo — falei impressionada com o lugar e ele beijou meu pescoço carinhosamente.

— sim anjo, está — falou e eu me virei para ele colocando minha mão na sua nuca e olhando nos seus olhos azuis dele.

— então você me chama de anjo pelos meus olhos? — perguntei e ele me virou de novo me abraçando por trás

— seus olhos são como os de um anjo, e você aparece como um anjo quando tira os pensamentos ruins da minha cabeça. Você é o meu anjo — falou calmo e eu fiquei sem reação.

—  isso é tão... — fiquei sem palavras.

—  Você me trás um tipo de paz Antonella, eu não sei como porque você é um poço de ódio, estresse e raiva, mas você me trás paz... — falou suspirando.

—  Você também me trás paz! — falei sincera.

Ficamos ali em silêncio vendo o brilho da lua iluminar o lago enquanto eu estava com a cabeça escorada em seu peito e suas mãos na minha cintura.

...

Eu não estou gostando dessas memórias voltando, toda vez que eu olho nos olhos dele é como que se eu estivesse revivendo tudo, um grande déjà vu. Todas essas sensações de volta, que só ele foi capaz de causar em mim, não sei como lidar com isso.

Como eu trato ele? Como amigo? Sócio? Um colega de trabalho?

Subimos para o quarto no segundo andar da casa.

O quarto é gigantesco, é só ele ficar no canto dele e eu no meu.

40 minutos com Zach Collins, eu vou sobreviver!

Vejo ele entra e a porta se fecha e é trancada pela parte de fora.

— não acredito que vão nos trancar aqui! — murmurei nervosa.

— É tão ruim está aqui comigo? — ergueu as sobrancelhas.

— É. — falei brava e ele deu risada.

— Relaxa loirinha, eu não vou morde você! — falou com um sorriso de canto. — A menos que você me peça... — falou e eu abri a boca incrédula.

— Incrível que o tempo passa e você continua o mesmo cafajeste! — falei cruzando os braços.

— Você gostava — deu os ombros.

— Sim, gostava no verbo passado!

— se não gostasse ainda não ficaria desse jeito!

— de que jeito? — perguntei e ele andou em minha direção ficando cara a cara comigo.

— Você finge não sentir nada com a minha volta, mesmo depois do que aconteceu, mas se realmente não sentisse, não ficaria tensa toda vez que eu estou perto, suas bochechas não ficariam coradas, seu corpo não ficaria inquieto, e seus olhos não brilhariam tanto! — disparou essas palavras me deixando boquiaberta.

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