(Re)conhecendo

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Chegamos em um posto de gasolina que tinha uma lojinha de conveniência. O sol estava se pondo então nós precisaríamos de um lugar pra descansar logo. 

Nat - A sala vermelha ainda funciona. Onde ela fica? - falou assim que entramos na conveniência.

Yelena - Não tenho idéia. Ele sempre muda a localização. E toda viúva é sedada na entrada e na saída para garantir a segurança.

Nat - É difícil acreditar que ele tenha ficado fora do meu radar.

Yelena - Não é inteligente atacar uma vingadora, se quiser ficar oculto. Quer dizer, o nome já diz tudo. Se o Dreykov matar você, um dos grandões virá para se vingar por você. - Falou essa parte apontando pra mim com o queixo.

S/n - Eu? - Tentei fingir que não sabia do que ela tava falando. 

Yelena - Qual é! Nós duas corremos do projeto especial de Dreykov - apontou pra ela e Natasha. - - Você se oferece para enfrentá-lo. Você não tem medo de nada.

S/n - Eu tenho medo dela. - apontei pra Natasha. Yelena riu.

Nat - Espera aí, como assim? - se sentiu ofendida. Sinceramente, não acho que Natasha precise de ajuda pra derrotar quem quer que seja.

Yelena - Duvido que o Deus que veio do espaço e a sua amiga aí precisem de ibuprofeno depois de uma briga. - Eu fui pegar algumas cervejas, mas continuei ouvindo a conversa. - Onde achou que eu estava esse tempo todo? - Isso chamou atenção. Yelena falava com um tom de decepção. Ela se sentia abandonada.

Nat - Achei que tivesse saído e estivesse levando uma vida normal.

Yelena - E simplesmente nunca mais fez contato?

Nat - Sinceramente, achei que não quisesse mais me ver.

Yelena - Mentira. Não quis que sua irmãzinha colasse em você enquanto salvava o mundo com a galera legal.

Nat - Você não era minha irmã de verdade. - Fechei os olhos em desaprovação, virei-me e procurei o olhar de Natasha. Ela parou quando me viu a encarando.

Yelena - E os Vingadores não são sua família de verdade. - Olhei para mulher do caixa.

S/n - Sabe como é... família. - A mulher sorriu pra mim. 

Xx - Sei. Meu irmão costuma dizer que eu fui deixada na porta de casa. - Natasha chegou no caixa colocando os produtos com agressividade. Meu sorriso morreu na hora. A mulher do caixa continuou olhando para mim.

Nat - Você vai passar ou eu vou ter que ir para o outro lado do balcão? - A mulher finalmente percebeu o que "não"estava fazendo.

S/n - Nat. - A repreendi.

Yelena - Por que você sempre faz aquela coisa?

Nat - Que coisa?

Yelena - Aquela coisa que você faz quando luta. - Natasha virou para ela. - Tipo... Essa coisa que você faz - se abaixou e fez exatamente a pose da Natasha. - quando joga o cabelo para trás quando luta, você usa o braço e o cabelo. E faz uma pose de luta. - começou a rir.

S/n - É. Eu disse. - Falei um pouco empolgada demais. Natasha olhou pra mim com as sobrancelhas erguidas. Parei de falar e fiz um sinal de zíper na boca.

Yelena - É uma pose de luta. Você adora se exibir. É uma poser.

Nat - Não sou uma poser. - Yelena riu de novo e eu fiz de tudo para não rir.

Yelena - Ah, qual é! São ótimas poses mas parece que acha que estão todos olhando para você o tempo todo.

S/n - Eu tô. - Yelena olhou pra mim como se não tivesse certeza do que aquilo significava.

Love Heals - Natasha/youOnde histórias criam vida. Descubra agora