P.V.O Ludmilla
-- Está tudo pronto? - Falo no celular, andando na rua. Eram 04:30 da manhã e não tinha absolutamente ninguém.
-- Sim, eles estão no beco... - Ouço do outro lado da linha. -- É só chegar atirando. - Sorrio e desligo o telefone, sendo seguida por Marcos.
-- E então? - Ele chega mais perto.
-- Só chegar atirando. Paty disse que a barra está limpa. - O moreno sorri.
Chegamos no beco, carregamos nossas armas com silenciadores e literalmente "chegamos atirando".
Matamos os três caras que me deviam. Mas o quarto estava vivo ainda.
-- Senhora, por favor... - Ele pedia juntando suas mãos como forma de piedade.
-- Eu falei cinco dias. O prazo esgotou. - Dei um tiro na cabeça dele e ouvi um grito atrás da caçamba de lixo.
Fui ver quem era. Não consegui enxergar direito, estava escuro. Parecia ser uma mulher.
-- Qu-Quem são vocês? - Ela disse com a voz trêmula, porém firme.
-- Desculpa se matamos seus amiguinhos.. .- Disse irônica, carregando novamente.
-- Eles não eram meus "amiguinhos". - Ela disse com desdém. -- Eram drogados.
-- O que faz aqui? - Coloco o dedo no gatilho, com a arma voltada para o chão.
-- Não é óbvio?! - Ela disse irônica. --Comprar droga.
-- Acontece, docinho, que esses caras me deviam... - Digo em um sorriso sarcástico.
-- Acontece que eu não ligo. Saia da minha frente. - Eu arqueio uma sombrancelha, nunca ninguém falou comigo daquela forma. -- Anda! SAI! - Ela me empurra, mas eu aperto seu pulso.
-- Ninguém nunca ousou falar comigo assim. - Digo perto de seu ouvido.
-- Prazer ninguém. Fala sério o que você quer de mim? - Ela fala bufando cansada.
-- Qual seu nome?
-- Não te interessa. - Ela se solta e sai batendo o salto pelo beco.
-- Eu vou perguntar mais uma vez. - Ouço ela parar de andar.
-- E eu não vou responder "mais uma vez". - Ela imita minha voz, e aquilo me tira do sério e eu encosto a minha arma eu sua cabeça. -- Me-Meu D-Deus... isso é uma...
-- Exato, então me fale seu nome agora ou então a bala que está dentro dela vai atravessar sua cabeça, lindinha.
-- Br - Bru Brunna. - Sua voz agora era simplesmente trêmula.
-- Hum... nunca ouvi falar de você... - Digo com desdém. -- Bom, mas foi bom te conhecer... - Eu ia atirar quando ela me interrompeu.
-- Es-Espera, você vai atirar em mim por que? - Eu não estava esperando essa resposta. -- Eu não estava fazendo nada, não sabia que os caras te deviam. Só me deixe ir... ou vai matar uma inocente.
Eu rio cínica.
-- Se quer me assustar falando sobre matar inocentes, princesa, não irá conseguir.
-- Primeiro que eu não sou sua "princesa", segundo que se quiser atirar, atire.
-- O quê? - Estava boquiaberta. Nunca na minha vida falaram isso, sempre imploravam por suas vidas.
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The Criminal Brumilla (GIP)
Romance" Ela é uma trapaceira, ela não é boa de jeito nenhum É uma perdedora, ela é uma vagabunda Ela mente, ela blefa, ela não é confiável Ela é uma otária com uma arma Eu sei que você me disse que eu deveria ficar longe Eu sei que você me falou que ela é...