Wolvertown {Ziam}

Capitulo XIII

Era o meio da madrugada quando Zayn, deitado em sua cama, ouviu o ranger de sua janela se abrindo. Sonolento, e com as vistas embaçadas pelo sono, pode ver a sombra de um homem adentrar em seu quarto e se aproximar, fazendo com que seu corpo se recolhesse debaixo dos lençóis, e sua pele se arrepiar por inteira, sem entender se aquilo realmente estava à acontecer, ou quem poderia ser o invasor.

- Mon solei...

- Li... Liam ?! - Zayn indagou, ainda incerto de tudo o que estava acontecendo a sua frente, mas ao ouvir o apelido se sentou em sua cama, relaxando um pouco ao ouvir a voz conhecida. - O que faz aqui tão tarde, e por que entrou pela janela ?!

- Eu simplesmente não consegui dormir  pensando no nosso dia, em nosso beijo... - O príncipe, que tinha a voz rouca, e mais grave do que o normal, se aproximou de Zayn, o deixando ter uma visão mais clara de si, fazendo o corpo do outro relaxar por completo ao ver, que de fato, era seu príncipe ali. - Eu preciso te sentir mais um pouco, Mon soleil, ou enlouquecerei !!

- Meu príncipe eu...

A frase de Zayn foi cortada, quando num só movimento, a alteza se aproximou ainda mais se sentando a beira da cama, perto o suficiente para alcançar o rosto do mais novo, depositando um beijo necessitado nos lábios do menor. O escritor sequer teve tempo de responder algo com palavras, mas retribuiu o beijo prontamente, passando suas mãos pela nuca do mais velho e repousando seus dedos entrelaçados ali, achando ser essa a forma mais simples e gritante de responder ao gesto alheio. O beijo era cada vez mais desesperado, demostrando o tanto que o príncipe esperou para repetir aquele momento, e com isso as mãos de Liam se tornaram ansiosas, não se contendo em se manter apenas no belo rosto a sua frente.

- Me mande parar, caso queira... - Liam, muito contrariado, quebrou o beijo, olhando no fundo daquelas lindas pedras preciosas no lugar de olhos que o moreno possuía, com apenas a luz baixa do luar invadindo o suficiente o quarto para que a alteza real pudesse apreciar a beleza dos olhos alheios, o deixando comandar seus próximos movimentos.

- Se você não se incomodar com o fato de que eu seja virgem, gostaria que não parasse de maneira alguma !! - Zayn disse ofegante por ansiedade querendo mais daquele toque, e um pouco tímido por revelar sua condição, recebendo um carinho leve em seu rosto.

- Contanto que você não se importe de que eu não seja... - Liam respondeu, com aquela voz rouca que arrepiava até a alma do outro.

- Nem um pouco, até mesmo porquê, um de nós tem que saber o que fazer !! - Zayn soltou uma risadinha nervosa, fazendo o coração de seu amado se aquecer com o som preenchendo seus ouvidos. - Estou nervoso...

- Ah Mon soleil... - O príncipe deixou um beijo casto na testa alheia. - Se soubesse o quanto és perfeito !!

Assim que proferiu, Liam iniciou mais um beijo, desta vez com mais calma, mais apaixonado, com a ternura que aquele momento, e seu amado, pediam. Zayn, não tinha experiências vividas, mas deixou seu corpo o guiar, logo passando as mãos pelas costas largas do corpo que agora estava em cima de si, puxando a camisa de linho pela barra até passarem pela cabeça do mais velho, as retirando e deixando à mostra o abdômen definido que tirou seu ar na tarde anterior. Passando as pontas de seus dedos ali, gravando em sua mente cada mínimo relevo, o moreno pode ver a pele do outro se arrepiar fortemente, e uma contração leve, reflexo ao toque, foi vista.

- Preciso que me toque !! - Zayn suplicou, ciciando entre os beijos quentes.

- Como desejar, Mon soleil...

Com um certo desespero, Zayn afastou ainda mais o lençol que estava entre os dois, fazendo com que seus corpos finalmente estivesses colados, sentindo agora, Liam retirar suas roupas leves, com certa delicadeza, o que não foi de agrado do moreno. Pela ansiedade em sentir o toque do seu príncipe em sua pele, o moreno apenas ordenou, não com palavras, mas com seu olhar, e um suspiro frustrado, suplicando que o outro tivesse mais pressa em seus atos, já que a urgência de Zayn era maior do que a respeitabilidade alheia.