Dois corações um sentimento

2.8K 362 887
                                    


Oiiii então gente eu vim postar bem rapidinho aqui, pra não atrasar de novo! Então atenção!!!! Minha escrita não é perfeita como vocês pensam eu precisa revisar todos os erros muitas vezes e ainda ficam alguns, mas dessa vez eu não estou tendo tempo para revisar, então fiquem com esse capítulo novo que saiu do forno agorinha



Talvez para algumas pessoas um ano fosse muito pouco, em certas situações era insuficiente, para casais e amizades era de fato muito, para pessoas que precisavam lutar todos os dias contra algo sobreviver por um ano era uma enorme vitória e isso se encaixa perfeitamente no contexto de tudo oque Finney e Robin vieram vivendo nesse último ano.

No dia do resgate, Finn e Robin foram encaminhados para o hospital, a onde se recusaram se afastar um do outro, mas infelizmente fora necessário, Finney nem mesmo sabia o porque estava sendo tratado por anemia e desidratação, porque as pessoas estavam se importando com ele quando era Robin quem havia passado uma semana trancado em um porão, de verdade ele estava bem! Apenas alguns dias sem comer, sem dormir, sem se hidratar, mas ele estava bem, apenas um pouco fraco, mas nada preocupante, nada daquilo era sobre ele, era sobre Robin então não tinha porque tratarem dele, idai que ele quase teve uma hemorragia pelo corte profundo em seu braço? Robin estava tao machucado que mal conseguia andar, quem se importava que ele estava com a sua saúde ruim, Robin havia passado a noite em claro porque sentia que estava sendo observado. Mesmo que ele tivesse sido tirado daquele porão, aquele maldito porão não saía dele e era com isso que todos deveriam se preocupar, não consigo, Vance estava certo, não era sobre ele.

Durante todas as noites que passaram no hospital que se totalizaram 5 Finn ia todas as noites para o quarto de Robin, os dois se abraçavam e apenas assim Robin conseguia fechar os olhos e descansar de verdade, porque ele sabia que Finney estava ali com ele e que nada ruim aconteceria agora, estavam protegidos nos braços um do outro e era tudo oque eles precisavam agora, apenas isso bastava, o silêncio e a calmaria, com Finney apenas escutando as batidas do coração de Robin e este fazia carinhos em seus cachos até que ambos estivessem adormecidos naquele ambiente tranquilo e ninguém envolta tinha coragem de separar os dois, porque depois de tudo oque haviam passado eles mereciam isso, ambos eram guerreiros mesmo tão novos e mesmo a polícia não conseguia entender como três adolescentes haviam feito muito mais do que a polícia em todos aqueles meses de investigação. Finn não pode deixar de pensar que se tuvesse agido antes ele podia ter salvo os outros garotos de terem aquele mesmo destino, porque a imagem dos corpos sendo levados em sacos pretos ainda estava gravada na sua memória lhe causava uma dor a qual não sabia explicar.

O ano deles passou rápido, mas parecia ter se passado muito tempo, ambos ambos terem voltado para a escola, seus nomes não paravam de serem pronunciados, tal como em todos os jornais e nos programas de TV da época, eles eram os garotos que sobreviveram e as pessoas apesar de respeitarem os dias também os temiam, mesmo que Finney pensasse que não havia feito nada e quem realmente havia engrenado o sequestrador com tudo oque tinha fosse Robin, ele sozinho não teria conseguido, ele não tinha nem terço da forca e coragem de Robin e ele apenas serviu de distração para que Robin pudesse fazer oque tinha que fazer, que era matar aquele homem e por um fim a todo sofrimento que as vítimas incluindo ele próprio haviam sofrido nas mãos do Grabber, salvando as crianças daquele medo sem fim de serem as próximas vítimas do Grabber, porque ele agora estava morto e queimando no inferno em uma banheira de óleo fervente, ou era isso que Finney e Robin queriam acreditar que fosse.

Dizer que os se tornaram inseparáveis não seria preciso certo? Agora não era apenas os sábados, mas sim todos os dias depois da escola em que os dois iam para casa de Robin e terminavam o dia estudando e jogando, assunto filmes de terror e rindo como se o passado não importasse, mas Robin ainda se sentia observado, se assustava ao ver balões, ainda chorava enquanto dormia, ele ainda esfregava seu corpo com força e se assustava toda vez que alguém se aproximava de si derrepente erguendo seus braços em defesa, ele ainda não andava sozinho na rua, também não conseguia mais ver vans que entrava em uma crise de pânico, isso tudo algo que os psiquiatras descreveram como estresse pós-traumático, mas tirando isso Robin ainda parecia viver a sua vida bem. Céus que mentira, a quem ele queria enganar? Era muito difícil conviver com Robin, porque se tornar o apoio emocional de alguém com tantas sequelas emocionais era difícil e ele não podia negar isso, que as vezes era cansativo, todas as vezes que Robin entrava em uma crise e o Robin não podia toca-lo ou então se tornava pior, era cansativo todas as vezes que precisava tirar Robin da sala as pressas quando ele passava mal, mas ele estava feliz,, estava feliz em poder ajudar Robin, apesar de cansativa a rotina de ambos, ele não trocaria por nada poder estar com Robin novamente e os momentos que ambos tinham juntos era sempre gratificante, não conseguia ainda explicar, mas a sua conexão com Robin havia aumentado drasticamente ele não podia negar que isso era muito importante para si, mas a cada dia que passava as coisas se tornavam ainda mais confusas e com o baile chegando elas foram piorando, isso porque os dois tinham muitos convites para o baile, mas toda vez que uma garota se aproximava de Finn para lhe entregar um convite, Robin se afastava e ia para o banheiro ou qualquer área afastada da escola e Finney não conseguia entender o motivo dele agir dessa forma.

A onde está Robin Arellano?Onde histórias criam vida. Descubra agora