Clint estava muito feliz por estar a caminho de casa, finalmente, mal podia esperar para sair do agito e poluição da cidade grande e estar de volta ao seu lar, numa fazenda bem tranquila e isolada.
Clint ativou o modo silencioso de voo, ele não avisou para sua esposa que estava indo para casa naquele dia em específico, ele gosta de fazer surpresas para ela e para as crianças. O brilho nos olhos deles é incomparável quando são pegos de surpresa, dá para ver a felicidade deles e isso logo faz com que ele também se sinta feliz e amado, ele nem sabe porque, às vezes, se afasta de tudo isso para ficar na cidade grande, então vive ameaçando se aposentar, porém basta surgir uma ameaça grave que ele volta à ativa.
Ao pousar no campo de sua fazenda, Clint Barton abriu o compartimento similar a um porta-luvas, pegou 3 presentes e antes dele sair do jato olhou ao redor para ter certeza que ninguém o tinha visto chegar.
Clint decidiu ir para trás da casa, onde Laura sempre planta flores e colheu as melhores que achou.
Uma pequena figura de tranças estava rodopiando dentro da sala e resolveu ir até a varanda e viu seu pai agachado colhendo flores, ela sorriu e quase gritou, mas seu pai parecia estar fazendo algo em segredo, então ela ficou quieta, se debruçou sobre o guarda-corpo e ficou olhando para o pai.
Clint percebeu o movimento de sua filha perto dele, ele olhou pra cima e sorriu ao reconhecer sua filha do meio, Lila Barton, de 6 anos de idade.
C: Oi docinho. Shhh.
Clint sussurrou e fez sinal pra ela ficar quietinha, Lila achou muito divertido, ela fez positivo com a cabeça.
Lila: Trouxe algo pra mim?
Aqueles olhinhos da pequena e curiosa Lila Barton estavam cintilosos e ansiosos, enchiam o coração de Clint de amor, ele era um pai muito coruja.
C: Acha mesmo que eu esqueceria da minha pequena arqueira bailarina?
Lila sorriu.
C: Agora vai lá pra dentro e não conte que estou aqui.
Lila saiu correndo para a sala de casa, gritando...
Lila: Mamãe, mamãe, papai está aqui, mas disse pra não contar!!!
Clint franziu a testa, pegou suas coisas e entrou em casa.
C: Estou em casa!
Clint avistou o seu filho mais novo, Nathaniel, que tem apenas 9 meses, dando passinhos curtos, segurando no sofá pra não cair. Clint quase enfartou ao ver o filho andando, não acompanhou essa fase dele.
C: Meu Deus, Nate. Você está aprendendo a andar! Está de pé sozinho! Que tal tentar andar até o papai?
Clint esticou os braços para o filho. Nathaniel ou Nate, como Clint o chama, abriu um sorriso e apontou para o pai, o reconhecendo agora.
Nate: Papaiii!
C: Isso, garotão. É o papai. Vem, vem.
Nate esticou a mão para Clint e deu um passo segurando no sofá ainda, o que fez Clint se afastar mais para incentivá-lo.
Nate: Papai!
C: Papai está aqui, Nate. Vem... vem, filho.
Nate estava com um pouco de receio, deu uma resmungada, mas como Clint não se abalou, mudou de estratégia, ele queria o colo do pai dele. Nate olhou para a mão dele no sofá e depois para o pai, parecia estar calculando como deve fazer pra chegar até ele.
C: Vem, olha... papai trouxe um presente pra você...
Clint sacudiu o brinquedo para Nate e ele acabou criando coragem para se arriscar, deu dois passos na direção de Clint, sem segurar em nada, mas caiu sentado logo em seguida, Laura chegou na sala, bem nesse momento.
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Kiss me in the Rain - Remake Version
FanfictionQuem é meu leitor, já conhece a tetralogia que escrevi em que Kiss me in the Rain é o primeiro de toda a saga e também a primeira fanfic que já escrevi na vida e me levou a escrever todas as demais, logo criei a versão remake dessa história, pois mi...