Capítulo 21

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Atenção: pode conter gatilhos no capítulo, então pulem se não gostar.

DOMENICK

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DOMENICK

Respirei fundo, colocando minha testa na parede ao lado da porta. Já terminei de falar no celular, resolvi tudo que era necessário e agora estou aqui, parado feito um covarde, esperando a coragem dar um sinal de vida e conseguir entrar nesse bendito quarto.

Na maioria das vezes que vi Luísa, ela sempre estava com um enorme sorriso nos lábios. Nas outras vezes, ou ela estava com a sua linda feição de prazer ou visivelmente irritada; fosse pelo gelo que estávamos lhe dando ou algo que tinha acontecido durante o dia.

De qualquer forma, não cheguei a vê-la da forma que a vi na praia. Luisa estava tão quebrada, assustada e se sentindo insegura. Vi o quanto ficou mais calma, como se sentisse mais segura, ao se confortar nos braços de Tyler. De qualquer forma, nunca a via banhada em lágrimas como a pouco tempo, com o seu olhar trnasimitindo qualquer outra coisa que não fosse dor.

Sempre fui extremamente protetor com as pessoas que amo. Não sei lhe dar apoio em momentos difíceis, isso porque estou ocupado demais, pensando em diversas maneiras de machucar a pessoa que fez quem eu amo sentir dor. Seja ela pequena ou grande, ninguém faz mal as pessoas que amo.

Partiu o meu coração vê-la daquele jeito, doeu em tantos níveis ouvir um pouco do que já lhe fizeram. Como doeu saber que já tocaram tão profundamente a minha mulher, sem a sua permissão. Saber que a pessoa que deveria protege-la foi a primeira tirar as suas lágrimas de dor, de desespero.

Eu só sei que irei vingar a mulher que amo, ter total certeza que essas pessoas jamais voltaram a machuca-la. Luisa só falou do pai, mas o seu olhar entrega que teve mais gente que a fez mal esse tempo todo e irei até o inferno, se for preciso, para descobrir quem fez mal a ela.

Respirei fundo, sabendo que a minha mulher precisa de mim. Abri a porta, entrando com cuidado, vendo que ela estava na nossa cama, no meio de Tyler e Thomas, abraçada a nossa filha e dormindo tranquilamente. Embora a face serena, os pontos vermelhos de seu rosto tão branco denunciava o seu choro.

__ Como ela está?--- Perguntei baixo, quase inaudível.

__ Dormiu a pouco tempo.--- Thomas passou a mão pelo seu rosto.

__ Chorou bastante depois que a demos banho e colocamos na cama. Pediu por Emma, disse que precisava ter ela em seus braços para saber que estava bem.--- Tyler a abraçou.--- A nossa filha pareceu entender, ficou quietinha mamando, enquanto tentava secar as lágrimas de luisa que dormiu em meio ao choro.

Fiquei até o momento do banho, ajudei os meninos a banhar nossa mulher com calma e todo amor que ela merece. Depois disso, não aguentei mais e preferi sair, deixei eles cuidando dela e fui falar com a equipe de segurança, ordenando que eles encontrassem aquele verme e um galpão abandonado que ninguém fosse visitar.

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