Capítulo 14

28.8K 2K 177
                                    

NARRADORA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NARRADORA

Luísa segurava no pulso de sua melhor amiga, Lunna, enquanto a puxava pelas calçadas da cidade. A morena tentava acompanhar o ritimo da loira que estava animada, que mesmo tendo passado tanto tempo longe, parecia estar fazendo algo comum de sua rotina. Não tinha como ter dúvidas, Luísa ainda ama o Rio de janeiro e apesar de tudo que viveu, tem muito apreço pela sua cidade.

Poderiam ter pego um uber e parado direto no forte de Copacabana, mas a loira estava com saudades de andar pela orla da praia e aproveitou a primeira oportunidade para o fazer. Elas moram na cidade mais movimentada no mundo, aquela que muitos falam que nunca dorme. Para as duas, é mais do que normal esse empurra empurra. O diferente ali é a deliciosa brisa, gelada e salgada, que vinha do mar e beijava suas faces.

Agora as duas amigas caminhavam, com um coco em suas mãos. Afinal, é importante se manter hidratada com um sol tão forte e como a própria Luísa disse, não a nada melhor do que uma deliciosa água de coco para comprir essa missão. Sua amiga, quando experimentou, teve que concordar. Uma água de coco, vindo diretamente da fruta, enquanto caminhavam pelas ruas cariocas. Algo tão simples, mas que enchia o coração da morena de alegria e nostalgia.

Elas andavam, tomando um gole da sua água, antes de falar sobre as pessoas que se banhavam no mar, procurando aliviar um pouco daquele calor. A loira tinha sentido falta disso, de como no Rio de Janeiro tudo vira um motivo para ir a praia. É claro que não poderiam deixar de apreciar os homens sarados que passavam correndo ao lado delas. É claro que estavam querendo se exibir, mas naquele momento as duas estavam amando o show. No caso de Lu, até mesmo uma linda mulher ela observava.

Como ela mesma diz, vantagens de se jogar nos dois times.

Lunna apontou para o meio das águas, onde uma mulher se afogava na beira da água. Rapidamente os socorristas foram ajuda-la, entre tanto, era claro o quanto ela queria se agarrar em qualquer um deles invés de se socorrida. A pergunta de ouro era se os socorristas estavam gostando tanto quanto ela daquele momento. Tal ato havia retirado uma deliciosa gargalhada das duas, que contemplou aquela cena tão típica para um carioca. Que por muito tempo foi corriqueira na vida de Luísa.

Andar pelas ruas lhe trazia saudades, lembranças de um outra época. Se sentia bem com algumas delas, com outras nem tanto.

__ Licença.--- Uma mulher ultra pilha pede, parando nos pés das duas.--- Tenho fome, podem me dar um dinheiro para comprar o que comer?

Luísa se preparou para negar, ela cresceu ali e sabia que muitos pediam esse dinheiro e iam usar drogas. Quando coisas assim acontecia, ela mesma comprava um lanche e entregava a essas pessoas. Mas quando ela virou para falar com a pessoa, seu coração gelou e o tempo voltou para anos atrás, quando tinha apenas quatorze anos de idade.

-❢-

__ Mamãe, estou com fome.--- Falou a pequena menina, banhada em lágrimas.

Nossa babá Onde histórias criam vida. Descubra agora