Capítulo 38

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TEMPOS DEPOIS

TEMPOS DEPOIS

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LUÍSA

Sorrir para Alicia, minha amiga e funcionária. Ela trabalha comigo na confeitaria, está me ajudando a manter tudo em ordem, afinal não posso fazer muito esforço. Recomendação médica que os meninos estão fazendo questão de cumprir.

Estou com trinta e três semanas de gravidez, o equivalente a oito meses. Confesso que essa última semana foi a mais puxada de todas, qualquer coisinha já está me deixando extremamente cansada, com a sensação de que corri uma maratona ou até mais.

A médica me explicou que por ser uma gravidez de trigêmeos, eles costumam nascer por esse período, então pode ser o meu corpo que já esteja se preparando. Isso me dá um pouquinho de medo, misturado com diversos sentimentos. Essa gravidez está me deixando totalmente bipolar, ás vezes nem eu mesma me aguento.

Sinto medo por saber que está tão próximo. Sempre ouvi das pessoas de fora o quão doloroso é o momento do parto, parece que é a maior dor que um ser humano, uma mulher, pode sentir em toda a sua vida. Uma dor equivalente a todos os músculos do seu corpo estarem se quebrando no mesmo momento. Sim, eu pesquisei, o que acabou por me deixar mais apreensiva.

Embora eu vá fazer uma cesariana, não tem como evitar esse sentimento. Até poderia marcar o dia do parto, mas preferi levar ao máximo a gravidez, sei que é importante para os bebês. Ou seja, eu vou sentir, ao menos, as primeiras contrações. Um pouquinho de dor eu vou ter que sentir, não tem como fugir disso.

Em contrapartida, não vejo a hora desse momento chegar logo.  Estou contando os dias para ver o rostinho de cada um deles, sentir o corpo em meus braços, poder sentir o coração bater. Quero, o mais rápido possível, os meus filhos aqui para poder amar e cuidar deles. A ansiedade por esse momento aumenta a cada dia, principalmente por vê que os meninos também estão com altas expectativas. Qualquer dor, por menor que ela seja, eles já querem correr até o hospital, com medo de que seja o tão aguardado momento.

Segurei na mão de Emma, que já está andando todas. Essa menina, desde que aprendeu a andar, está se sentindo extremamente solta. Se não cuidar, quando ver, ela já vai está lá na esquina. A auxiliei para dentro do carro, adentrando logo em seguida. O motorista nos cumprimentou e seguiu o caminho para a mansão.

Eu até ganhei um carro dos meninos, mas recentemente estou optando por não dirigir.

Fui ninando a minha menina que não precisou de muito tempo, logo estava apagada em meus braços, quase roncando. Chega a ser engraçado como ela se parece tanto com o pai Dom, até mesmo na hora de dormir. Em pouco tempo chegamos em casa, não é muito longe do trabalho.

__ Eu levo ela para a senhora.--- Ofereceu o motorista ao abrir a porta e vê a pequena em meu colo.

__ Não precisa, mas obrigada.--- Sorrir.

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