Capítulo 40

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APROXIMADAMENTE 22 ANOS ATRÁS

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APROXIMADAMENTE 22 ANOS ATRÁS

Carlos se aproximou da mulher que ama, repousando as mãos em seu ventre. Após tantas tentativas fracassadas, tantos abortos espontâneos e o tanto de dor que tiveram, uma gravidez estava se encaminhando para o final.

Beatriz e Carlos são casados a dez anos, sendo metade desse tempo todo a busca por um filho. Por algum motivo desconhecido, infelizmente, nenhuma gravidez chegava ao seu fim, acontecendo algum aborto no início ou até a metade do mesmo.

O tanto que já choraram por isso, sofrendo por verem o seu maior sonho ir fugindo aos poucos por seus dedos. O casal mais rico e importante de todo o Brasil, derrepente parecia ser o mais infeliz e miserável de todos, pois não eram agraciados com a maior benção que existe, o dom da vida. Sendo assim, por esse motivo, sentiam que ainda faltava algo para completar as suas vidas e eles mesmo.

Vazio esse que aos poucos foi se completando nessa gravidez. A maior realização foi quando conseguiram descobrir o sexo, já tinha sido o mais longe possível que chegaram depois de tudo que passaram. Depois disso veio os primeiros chutes da Malu deles, algo que os enchia de amor e felicidade.

Entrar no quartinho da bebê, imaginar que muito em breve ela estaria ali era reconfortante. Sonhando alto, o casal já projetava, futuramente, o quarto da criança, da jovem e então da adulta. Eles já sonhavam e se encantavam com o resultado.

No início sentiam um medo sem igual do cenário se repetir e, mais uma vez, a gravidez não passar do quarto mês. Tentaram não se apegar a ideia de que finalmente seriam pais, que em breve poderiam realizar esse sonho.

Estavam conseguido ir bem, mas então veio o quinto mês e tudo mudou. Vê a barriga evoluindo trazia uma felicidade sem igual, aumentando a felicidade e diminuindo os medos. Conforme a barriga crescia, com ela a esperança de um futuro, de construírem a sua tão sonhada família, se fortalecia. Der repente não era algo tão distante, quase impossível de acontecer. Eles já viam Maria Luísa, ou melhor, Malu, correndo pela sala enquanto gargalhava, curando assim qualquer ferida que restasse em seus corações.

__ Como você está, meu amor?--- Perguntou o homem com um sorriso no rosto, apoiando sua mão no ventre da mulher, sentindo, no mesmo momento, a filha do casal chutar, tirando um sorriso de seus lábios.

Quando poderia, finalmente, tê-la em seus braços? Ele não fazia ideia da resposta, só sabia que seria muito em breve, o que deixava seu coração em festa e extremamente ansioso.

__ Estou bem, só um pouco cansada. Essa mocinha gostou de chutar as minhas costas, desde então não parou mais.--- Explicou a mulher com uma fisionomia de cansada, ainda assim com um olhar tão profundo e intenso.

Quando se conheceram, a primeira coisa nela que chamou a atenção dele não foi o corpo dos deuses, mas sim o seu olhar. A morena conseguia falar tantas coisas quando o encarava profundamente, ou então deixa-lo mais vermelho que um pimentão com tamanha profundidade dos sentimentos que ela transmitia com apenas um único olhar.

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