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Estou num posto de gasolina em Portland, vai ser minha última parada ante de seguir pra Duskwood. O Jake não me respondeu e muito menos viu minha mensagem. Considerando as circunstâncias isso era estranho.

Enchi o tanque e agora estava procurava suprimentos, pra minha longa viagem. Não notei o cara de capuz, alto e deverás musculosos na minha frente senti seus músculos ao esbarrar no próprio.

– Desculpa, eu não te vi – falo juntando os sacos de salgadinho e balas que derrubei ao esbarrar. Ele tinha o cabelo loiro escuro, e seus olhos eram castanhos, ele me ajudou pegando algumas balas.

- Não, tudo bem é minha culpa por estar no meio do caminho, mil desculpas meu nome é Adam - estende a mão - muito prazer.

- Eu apertaria sua mão, mas eu meio que... - olho pros meus braços cheios de coisa.

- Ah, sim mil desculpas erro meu.

- Obrigada, por pegar minhas coisas e pelas duas mil desculpas. Acho que mil já eram suficientes.

- Descul-

- Duas mil e uma. - o interrompo antes que se desculpe novamente - Tudo bem já que você se sente tão culpado porque não me ajuda, e leva minhas coisas até o caixa. Pode ser?

- Tudo bem! - ele fala pegando metade das minhas coisas.

- "Desculpa" e "Tudo bem" são as únicas coisas que você sabe falar? - ele riu

Passei minhas coisas e sai o Adam parecia ser um cara tímido bem legal, pena que seria a única e última vez que eu iria vê-lo.

- Você não me disse o seu nome - O Adam aparece de repente me fazendo bater a mala assustada.

- Que susto - ponho a mão no coração.

- Desculpa - sorri

- Alice, da Califórnia - estendo a minha mão.

- Adam, da Virgínia - apertamos as nossas mãos.

- Virgínia? O que você está fazendo em Oregon? - nos encostamos no meu carro.

- Eu vim pra São Francisco à trabalho, e vou seguir pra Duskwood à trabalho.

- Duskwood? O que você faz?

- Garotas legais não curtem museus. Eu ganhei uma promoção e agora eu sou diretor de um museu, meu próprio museu, eu estava buscando algumas obras pra o museu de Duskwood, em São Francisco.

Me espanto seria uma conhecidencia imensa eu esbarrar justo no direitor do museu cujo eu finjo trabalhar pra minha família. Faço uma expressão de ofensa e olho para ele, Adam estava vermelho, ele era fofo, era final de tarde e o frio da noite estava começando a chegar, ele estava com as mãos no seu casaco e capuz e seus olhos castanhos ficavam da cor de mel perante um dos últimos o raio de luz do sol.

– Então isso significa que eu não sou uma garota legal? - rimos - estou me sentindo ofendida Jak-, A-adam. - gagueijo ao lembrar dele. Espero que ele esteja bem.

– E você pra aonde está indo?

- Sinceramente, eu não sei. Eu sei pra onde eu estou indo, mas não sei se vou chegar em algum lugar. É complicado.

- Eu entendo. Eu estou começando a vida em lugar novo e nem se quer sei se as pessoas de lá são legais.

- Garanto que devem ser, mas só fique longe de velhas fofoqueiras e mecânicos maníacos - rimos novamente.

- Ok! Pode deixar foi bom te conhecer, Senhorita Sarcasmo.

- Você também, Senhor Duas Mil e Uma Desculpas.

Vejo o Adam partir e surpreendentemente ele tem uma moto, uma bela moto. Ele acena e dá partida já era noite quando voltei pra estrada foi uma conversa revigoradora. Acho que o Adam pode me dar um emprego se eu implorar direitinho.

Meu celular vibra, a notificação é de um pessoa familiar, mas a mensagem não se encaixam.

JAKE

Te espero no Lago! ;)

O Jake não é do tipo direto ele colocaria milhões de enigmas pra eu poder achar o local. Paro pra analisar tudo até o momento presente minhas mensagens sendo ignoradas, ele sendo direto e usando a carinha feliz.

Que porra Jake, o que está acontecendo? Esse não é você. Eu preciso chegar em Duskwood o mais rápido possível.

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⏰ Última atualização: May 29 ⏰

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