𝐎𝐍𝐄 𝐒𝐇𝐎𝐓𝐒 ; 𝗐𝗂𝗅𝗅𝗂𝖺𝗆 𝖾 𝖼𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋𝗂𝗇𝖾

𝓽𝓱𝓮 𝓼𝔀𝓮𝓮𝓽𝓷𝓮𝓼𝓼 𝓸𝓯 𝓸𝓾𝓻 𝓵𝓸𝓿𝓮

+𝟏𝟖

2011

─ Deixe tudo preparado para amanhã, por favor. Obrigado, boa noite. ─ William disse suavemente ao telefone.
Após desligar o telefone ficou olhando o céu escuro durante um tempo, admirando a beleza da lua e das estrelas.

Retirado de seus devaneios William olhou para a cama, seu sorriso foi se ampliando ao contemplar a bela figura deitada em sua imensa cama.

William ainda admirou a figura que ressoava por alguns minutos, até que ela inspirou profundamente e piscou os olhos, notando que era observada pelo marido. Ela sorriu e se estendeu languidamente entre os lençóis.

─ Vai ficar só olhando ou vai vir para a cama? ─ ela provocou, estendendo os lençóis em claro convite.

William sorria como um louco e se encaminhou para a cama, não perdendo tempo em colar o corpo masculino ao dela, que se despertou e foi de bom grado, estendendo os braços ao redor do pescoço dele.

─ Não queria te acordar, amor... Você dormia tão pacificamente, uma bela visão para se desfrutar.
─ Eu só consegui dormir porque estava cansada demais. ─ ela respondeu, entrelaçando as pernas com as dele. ─ Mas a verdade é que você já me deixou mal-acostumada, querido. Eu só consigo dormir direito quando tenho meu marido ao meu lado.

Homem de poucas palavras que era, William apenas deixou as ações responderem à provocação dela. Ele deixou a mão correr sobre seu corpo, que ele descobrira ser o mais lindo que ele já havia visto em muito tempo e sentia ela também despertar sob o toque dele, lânguida e receptiva, e não apenas a beleza dela, mas Catherine possuía a incrível capacidade de despertar seu desejo quase que de imediato, e foi o que aconteceu naquele momento quando ele correu a mão sobre a coxa dela, subindo até pousar na pele macia do quadril e constatar, com um estremecimento, que ela não usava nada debaixo da fina camisola. Ela sorriu, brevemente, quando a mão dele parou de súbito, e não perdeu tempo em beijá-lo com ardor.

William correspondeu com entusiasmo, procurando cobrir o corpo dela com o próprio enquanto ela abria as pernas para que ele pudesse repousar confortavelmente entre elas. Ainda que automáticos, os movimentos dos amantes demostravam toda a paixão que ainda parecia tão nova entre eles, William suspeitava que jamais se cansaria de adorá-la e amá-la sempre que houvesse oportunidade, jamais se cansaria de tê-la quantas vezes fossem possíveis.

As mãos dele vagavam, inicialmente sem rumo, mas agora tinham a clara intenção de acendê-la, e a boca logo seguiu seu rastro, agora grudada na curva entre pescoço e ombro, onde William depositava beijos de boca aberta. Ao descer e se deparar com o obstáculo que a camisola ainda oferecia, William apoiou o corpo sobre um braço, afastando-se brevemente dela. A mandíbula fortemente marcada e os olhos praticamente a engoliam faziam um arrepio correr sobre o corpo de Catherine. Seus corpos se comunicavam de tal forma que palavras eram desnecessárias e a mensagem que suas coxas nuas, a respiração ofegante, os olhos brilhantes e boca entreaberta passavam era clara: Faça o que quiser. Sou inteiramente sua.
Mesmo assim, William precisava deixar claro:

─ Me perdoe, amor, se isso for muito ousado. Eu jamais irei te machucar, mas eu... Eu não posso mais resistir a minha esposa me olhando assim. ─ E, com um grunhido rouco, William repentinamente agarrou a parte superior da camisola e a rasgou ao meio, cada metade do tecido ao lado do corpo dela. Ela soltou uma exclamação de surpresa que foi logo substituída por um gemido de aprovação quando William abaixou a cabeça sobre um seio, lábios sugando a pele cremosa e a língua empolgando o mamilo rosado e rígido enquanto a mão cuidava do outro seio, fazendo-a arquear as costas de encontro a ele.