🥀 𝗮.𝗴 + 𝗷.𝗯 - 𝚊𝚍𝚊𝚙𝚝𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 ♡︎
Joshua Beauchamp, arquiteto bem sucedido, viúvo a vinte anos, não está à procura de um amor, mas tudo muda quando conhece a doce e misteriosa Any. Hipnotizado ou apaixonado, o homem do auge dos seus quarent...
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Any Gabrielly.💘
— O que você tem Any? — Sav questiona sentando ao meu lado, no refeitório da faculdade.
— Cólicas horríveis. — Digo em um choramingo, e ela faz uma careta.
— Achei que não iria mais querer nos ver. — comenta pensativa.
— porque? — relaxo meu corpo no banco, sentindo a dor amenizar.
— Pelo que minha vó e minha tia fizeram, me senti tão envergonhada, em pensar que fiz muito pior com você. — diz cabisbaixa.
— De fato. — Afirmo não gostando ao menos de relembrar. — Elas me ofenderam bastante, mas não posso culpar o Josh ou você, pelo que aconteceu. Preciso apenas do apoio do Josh, o restante podemos enfrentar.
— Dá minha parte está super aprovado, nunca vi meu pai tão feliz. — Me abraçou, e não neguei. — Obrigado por fazer meu velho feliz. — disse agradecida.
— Ele não é velho. — Resmungo rindo, e ela balança a cabeça negando. — Só aguentei a barra, porque apesar dos pesares, seu pai compensa cada segundo ao meu lado, me fazendo imensamente feliz.
— Sabe, o que é pior em você namorar meu pai? — nego em desentendimento. — Você não pode me contar suas aventuras sexuais. — Fez uma careta, fingindo um arrepio.
— Realmente, é melhor você não saber esses detalhes. — Afirmo rindo.
Acho que ninguém quer imaginar as transas dos nossos pais, ou se por acaso imaginar, é aquele papai e mamãe básico, e eu e o Joshua estamos bem longe disso.
— Eca... — fingiu enjoo. — Ele foi seu primeiro, como se sentiu? Não quero saber dos detalhes, só que você dizia achar que nunca se entregaria a alguém, porém logo passou a noite com ele. — Levanto meu olhar sentindo um pouco de julgamento em suas palavras.
— Nunca achei que sexo fosse algo ruim, dependendo da forma que é feita, e com quem fazemos, porque até entre os homens do qual fui obrigada a ficar, muitos me tratavam bem, e se soubesse que estava ali forçada, provavelmente não aceitariam tocar em mim. Josh foi diferente, porque sentíamos desejos nas mesmas proporções. Foi algo natural.
— Que bom. — Sorriu para mim, e retribuo automático. — No início da semana ele chegou todo bravinho, vocês brigaram? — pergunta interessada.
— Não, apenas mandei ele ir embora. As vezes ele tira a paciência de qualquer um, com seu jeito mandão. E vamos dizer que ele escolheu um péssimo dia para testar meu juízo.
