🥀 𝗮.𝗴 + 𝗷.𝗯 - 𝚊𝚍𝚊𝚙𝚝𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 ♡︎
Joshua Beauchamp, arquiteto bem sucedido, viúvo a vinte anos, não está à procura de um amor, mas tudo muda quando conhece a doce e misteriosa Any. Hipnotizado ou apaixonado, o homem do auge dos seus quarent...
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Joshua Beauchamp.💌
— Longa história. — Deu um sorriso torto. — Vamos pra banheira, e te conto tudo. — Convidou levantando da cama.
Observo ela despida ao lado da cama, as finas cicatrizes marcando sua pele. Queria ter a oportunidade de tirar a vida de cada um que a tocou, com minhas próprias mãos.
— Certo, porém só me fala, se sentir bem com isso. — Abraço ela, não querendo que fique relembrando o passado, todavia gostaria muito de saber tudo sobre sua vida.
— Nunca vou me sentir bem com isso Josh, porém me esconder, não vai me livrar de tudo que eu carrego. — Deu de ombros caminhando até a banheira, ligando e entrando em seguida. — Essa é a parte boa da minha história, afinal. — Deu um sorriso, e assenti.
Me sentei atrás do seu corpo, e passei a massagear seus ombros e pescoço. Quero deixá-la à vontade para me falar o que quiser, ela já sofreu muitas pressões ao longo da vida, e não quero fazer o mesmo.
— Queria poder tirar todo o sofrimento que já passou, queria poder acabar com cada um que te fez mal. — exponho com raiva vendo suas cicatrizes.
— mata-los não diminuiria a dor que eu senti, apenas tiraria você de mim. — Levou a minha mão a sua boca, deixando um beijo. — Hora da história.
— Any, me fale apenas o que quiser, sei que perguntei, mas não quero que se sinta em nenhum momento coagida a me falar nada. — Planto beijos carinhosos por seu pescoço.
— Não me sinto obrigada, quero que saiba da minha vida, me sinto bem em me abrir com você. — Afirma enquanto brinca com meus dedos e o anel. — E como eu já te disse, essa é a parte boa.
— Então, como você fez?
— Passei tudo que estava em meu nome para ela, não fiquei com nem ao menos um dólar, de todos os 85% da construtora. Ela ainda seria a responsável legal até que eu completasse os 21, e sei que ela daria cabo da minha vida. Então abri mão de tudo, pela minha liberdade. — Contou de forma satisfeita, com um sorriso brincando em seus lábios.
— Não denunciou ela? — Any nega, deitando a cabeça contra meu peito. — porque?
— Tentei fazer isso, mas ela era muito influente. Cheguei a efetuar a denúncia, mas descobri que a polícia ali era toda envolvida em cartéis e a Suelen parecia ter apoio dos mesmos. — Conta e para um pouco pensativa. — Às vezes acho que nunca foi pelo dinheiro, ela só tinha ódio a mim, e descobriu uma forma que pudesse me subjugar aos poucos.
— Também acho querida. — Afirmo abraçando seu corpo e beijando sobre sua cabeça. — Fico feliz que tenha se distanciado dela, e recomeçado aqui, me dando a oportunidade de conhecê-la.
— Também estou feliz em ter conhecido você. — Levou a mão ao meu rosto e acariciou minha barba. — Se importa de me falar como negócio sua liberdade? — pergunto temeroso.
