🥀 𝗮.𝗴 + 𝗷.𝗯 - 𝚊𝚍𝚊𝚙𝚝𝚊𝚌̧𝚊̃𝚘 ♡︎
Joshua Beauchamp, arquiteto bem sucedido, viúvo a vinte anos, não está à procura de um amor, mas tudo muda quando conhece a doce e misteriosa Any. Hipnotizado ou apaixonado, o homem do auge dos seus quarent...
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Joshua Beauchamp.💌
Sabia que a Any não estava bem, desde o instante que entrou na minha sala, mas quando desmaiou nos meus braços, senti meu desespero aumentar.
- Acorda querida. - Imploro levantando-a em meus braços. - Por favor, por favor... - caminho para fora do elevador sem me importar com os olhares.
Entro no primeiro táxi que vejo, com a ajuda de um segurança, e peço que o motorista dirija rápido para o hospital, me sentindo desesperado.
- Josh... - Sua voz soou baixinha, e apertei ela contra mim, me sentindo um pouco mais aliviado.
- Estou aqui meu amor. Estamos indo para o hospital. - Ela aperta forte as unhas ao lado do meu corpo, parecendo assustada. - Vai ficar tudo bem bebê.
O carro para em frente ao hospital, e entrego algumas notas ao motorista, e logo chegou enfermeiros me auxiliando, colocando Any em uma maca. Preencho a fixa com seus dados pessoais, e não sei explicar exatamente o que aconteceu, porque tudo foi muito rápido.
- Responsável por Any Gabrielly Soares? - levanto, chamando atenção da médica.
- Sou eu. Como ela está? - pergunto preocupado.
- Está estável. O senhor poderia me acompanha a minha sala? - afirmo seguindo a médica.
Estou muito assustado, e cheio de medo de ser algo grave.
Ninguém passa mau assim, sem mais nem menos.
- Então?! - questiono assim que entramos no consultório.
- Ela já tem histórico de ataques de pânico?
- Sim. Ela teve a alguns meses, e está fazendo acompanhamento psicólogo duas vezes por semana. Então, foi isso que ela teve? - a médica afirma, e levo as mãos ao meu rosto, me sentindo angustiado. - Eu nunca havia presenciado, achei que fosse decorrente do mal-estar que ela sentiu minutos antes, inclusive chegando a vomitar.
- O senhor sabe o que poderia ter causado? - nego pensativo. - Um lugar, ou situação que assimile aos traumas que ela tem, poderia ser facilmente um gatilho. - Estávamos no elevador, e meu cunhado entrou, fazendo insinuações e provocações, senti ela tensa.
Ela disse que não conseguia respirar.
Após juntar os fatos, sinto uma bagunça dentro de mim.
Pelo nível do seu ataque, provavelmente ela já conhecia aquele desgraçado, e sua presença deixou minha menina daquela forma.
- Posso vê-la?
- Venha. - Saímos do consultório, e sigo a mulher até um dos leitos. - Ela está medicada, então está dormindo. - Assinto, entrando quando a porta é aberta.
Sinto meus olhos úmidos, vendo minha menina nessa situação. Me sento ao lado da sua cama, e toco seu rosto macio, querendo protegê-la do mundo.
