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Joshua Beauchamp, arquiteto bem sucedido, viúvo a vinte anos, não está à procura de um amor, mas tudo muda quando conhece a doce e misteriosa Any. Hipnotizado ou apaixonado, o homem do auge dos seus quarent...
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Joshua Beauchamp. 💌
Uma semana após o julgamento viajamos para Valência, não fica muito longe de Madrid, e meu pai poderá vim sempre nos ver. Antes de viajar, fiz uma bateria de exames, e minha visão não está como era, porém, razoavelmente boa, vou usar óculos permanente, mas não me incomoda muito, e Any disse que fico charmoso.
— Aqui é muito lindo amor!
— Não mais que você. — Abraço a mulher da minha vida, e beijos seu ombro e pescoço.
Estamos a uma semana na cidade, e hoje estamos em uma praia exclusiva, Any preferiu essa, por ser quase vazia. Ela ainda não se sente segura em público.
— Josh, que tal moramos aqui? — sua pergunta me faz sorrir, por termos ideias tão parecidas.
O lugar onde nasci e me criei, não é mais algo que me atraia. Quero recomeça aqui, em um lugar calmo, onde tem uma boa universidade para Any concluir seu curso, e o melhor de tudo, um pouco mais distante das lembranças que tanto nos machuca.
— é uma ótima ideia minha vida. — Beijo sua cabeça, enquanto ela se mantém sentada entre minhas pernas.
Amo muito essa mulher, dormir e acorda com ela entre meus braços e tudo que mais quero na vida, ela ainda está muito abatida, e seus pesadelos recorrente acabam comigo, mas irei sempre está ao seu lado.
— A psicóloga quer que me acompanhe na sessão hoje. — Avisa com seu costumeiro olhar perdido, em direção ao horizonte.
— Tudo bem. — Distribuí beijos por seu pescoço, vendo seus pelinhos se arrepiar. — Amo você, amo seu cheiro, sua pele, tudo que vem de você.
Me sinto motivado quando uso meu tempo para cuidar dela, como jamais imaginei fazer antes. As vezes ela fica irritada, porque não deixo que ela tenha privacidade, eu sei que ela me prometeu que se cuidará, porém tenho muito medo, e acabo extrapolando na minha proteção.
Any Gabrielly.💘
Tenho um longo caminho a percorrer, faço sessões com a psicóloga algumas vezes por semana, e admito que me faz muito bem, pouco mais de um mês após o ocorrido, e qualquer lembrança sobre, me faz tremer por dentro, e algo terrível.
Vejo Josh caminhando na praia, vindo em minha direção, seu corpo bonito e definido, me tira o fôlego e me deixa desejosa, mas o medo e nojo de mim mesma, não me deixa tomar nenhuma iniciativa. Sei o quanto ele me ama e me deseja, mas lembrar que me viu, enquanto estava sendo violada, me faz ter ainda mais receio.
— A água está ótima, tem certeza que não quer dá um mergulho antes de irmos para casa? — me abraça com carinho.
— Não, já estou satisfeita. Você está bem? — toco seu rosto preocupada. — Não está sentindo dor de cabeça ou tontura?
