Máfia AU - Iwaizumi Hajime

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Uma simples tentativa minha de escrever algo que se passe em um AU de máfia. Espero que tenha ficado legal e não muito confuso.

Iwaizumi levara a mão ao estômago, sabia que o corte não havia sido suficiente para lhe causar um dano realmente preocupante, mas aquilo ainda doia como o inferno. Sua mão, tanto quanto sua camisa, estava suja de sangue o que fez com que ele soltasse um palavrão.

Pode ouvir passos se aproximando de maneira apressada, sabia que estavam procurando por ele enquanto tudo o que ele podia fazer era tentar se enconder na escuridão e sujeira de um beco. Realmente era a sua noite, nunca mais sairia para fazer um serviço para Oikawa.

Um resquício de sorte parecia estar ao seu lado, pois os homens da gangue rival tomaram diferentes direções, embora nenhuma delas levasse até o seu esconderijo Hajime não estava em condições de cantar vitória.

Em um determinado momento julgou ser seguro sair dali, a dor em seu estômago ia ficando cada vez mais insuportável. Logo reconheceu o lugar em que estava.

Para fugir da emboscada armada pela outra gangue Iwaizumi correu a esmo na tentativa de despistá-los, mas felizmente não estava muito longe de uma conhecida que podia lhe ajudar naquele momento.

Ele sabia que (Nome) ainda estaria em sua clínica, sabia de seu costume de ficar até mais tarde para cuidar da papelada e quem diria que um dia isso lhe seria conveniente?

Por se situar na parte menos favorecida da cidade a clínica da mulher não era a maior ou mais equipada. Era um pequeno imóvel onde se realizava o atendimento inicial e encaminhamento das pessoas da região.

Podia ser um tanto irônico perante a sua situação, mas Hajime bateu na porta mais pela cordialidade. A mesma não demorou a ser aberta, apenas o suficiente para que se pudesse ver quem estava do lado de fora por conta de uma pequena corrente que fazia parte de sua tranca.

No segundo seguinte (Nome) estava à sua frente, surpresa ao vê-lo naquele estado e logo o colocou para dentro.

Hajime estava sentado na maca, sua camisa e gravata estavam sobre uma cadeira enquanto (Nome) limpava o seu ferimento.

- Então... - Ela começou na tentativa de quebrar o silêncio pesado que se fez presente no lugar. Só não sendo total graças aos momentos em que Iwaizumi resmungava de dor e seu rosto se contorcia - O que aconteceu?

- Oikawa me mandou fazer um serviço, mas o pessoal da Johzenji descobriu de algum jeito... - Se segurou para não xingar quando (Nome) encharcou outra gaze e a pressionou contra o corte - Quando dei por mim estava cercado por três deles, não percebi que um deles tinha uma faca...

- Ele jogou sujo... - (Nome) completou enquanto preparava a agulha e a linha - Talvez isso doa um pouco, mas se continuar assim você ganha um doce quando eu terminar.

Os cantos dos lábios de Iwaizumi se ergueram graças aquela piada.

- Não sou muito fã de doces, mas obrigado.

Quando apertou o nó de sua gravata Iwaizumi estava um pouco mais aliviado, embora sua camisa continuasse suja de sangue.

(Nome) agora estava de pé no canto da sala, de braços cruzados.

- Se cuide agora. Se eu ver você ou mais alguém da Aoba Johsai por aqui eu não abro mais a porta.

Embora ela dissesse aquilo era impossível não notar o pequeno sorriso de alívio que (Nome) exibia por ele estar bem. Embora ela sempre dissesse aquilo ela sempre abria a porta para ele, Kunimi, Kindaichi, até mesmo para Oikawa nas raras vezes em que ele saia para a rua e algo lhe acontecia.

(Nome) era praticamente a única médica que atendia aqueles que o restante preferia evitar.

Haikyuu!! - Coletânea de ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora