Love has no laws - Tal Mãe, Tal Filha - Season 2

For You - Part 2

POV Lauren

O medo te consome a cada segundo, a vontade de gritar é maior do que a de viver. Você não tem forças, não tem folego o suficiente e tudo que te faz pensar, é que não deveria se quer tentar. Nenhuma justificativa parece o bastante. Ele esta certo de que suas feridas são tão maiores do que qualquer uma, que já lhe fora causado. De repente você compreende, a escolha foi apenas sua, o erro foi apenas seu e finalmente percebe, que o que você temia aconteceu.

Estava adiante da sua lápide que ainda estava bem conservada, sua foto na cripta era bonita e nela estava escrito a frase: "O amor é a luz que não deixa escurecer a vida." Isso era verídico. Eva era uma mulher cheio de vida, uma luz própria, divertida e puro amor. Ela era o tipo de pessoa em que seu mundo poderia estar desabando mas, nunca deixava a tristeza vidente no rosto, ninguém conseguia saber se ela estava triste. Sabe aquele tipo de pessoa que sempre fica sorrindo e passava essa luz pra quem vivia em escuridão. Que tipo pessoa é essa que apaga essa luz sem nunca ter visto ou conhecido?

Deixei um buquê de flor de cravo-rosa que significava remete para felicidade e gratidão. Quando é oferecido a alguém, significa que você sempre lembra dessa pessoa. E Eva sempre será lembrada por mim e por todos teve esse privilegio de conhecer um ser humano mais extraordinário. 

Reparei que tinha uns buquê também na sua lápide que estava bem recente. Era flor de íris, ela era umas das favoritas da Eva. Ela sempre dizia que essa flor trazia fé e esperança. Mas minha curiosidade é quem foi que trouxe essa flor, pois isso era algo muito íntimo da Eva. 

Coloquei a flor do lado da sua foto.

"Ele pois você nesse túmulo. E farei o mesmo com ele."  Fiz o sinal da cruz.

Aquilo seria uma promessa.

Ouvi um ruído de um carro que soou no cemitério.

Tentei localizar de onde vinha aquele barulho e logo avistei um carro preto um modelo impala 67 preto. Apenas uma pessoa que usava aquele modelo de carro nessa cidade. Era ele.

Corri na direção onde deixei meu carro estacionado e liguei o carro e fiz o que tinha que ter feito. Eu tenho que pegar esse filho da puta.

Meu pé não saia do acelerador a não ser que seja para passar a macha.

Eu desviava dos carros facilmente, conhecia aquelas ruas na palmas da mão aquilo já foi todo meu. Derrapei numa curva perfeita sem perder toda a velocidade, enquanto ele perdia controle no volante.

Eu sentia falta dessa adrenalina, como pude deixar de viver isso.

Em segundos eu estava com meu carro apenas em dez centímetro que o dele.

Te peguei.

Bati na traseira do carro dele o fazendo perder o controle do seu carro  que começou rodopiar na rua.

Mas antes que eu pudesse bater na traseira do carro dele novamente, segui ele ate o túnel.

E quando vi ele já  estava com seu carro de frente com o meu. Estávamos apenas distante um com outro e pela vidro do carro lá estava o rosto dele.

Depois de anos estávamos de frente a frente, ele não mudou muito, só apenas estava mais barbudo e o tons de cabelo grisalhos, mais o sorriso sarcasmo seu nunca mudou.

O barulho do nosso motores faziam sincronia fazendo ter o eco no túnel. Pisei fundo no acelerador e ele faz o mesmo. Se iríamos nos bater? Sim iríamos. Aquilo era um ringue de luta. Quem sobreviver na batida é o campeão. Aquela briga era a nossa.

Quando o meu carro ia bater com o dele com toda força ele desvia seu carro, fazendo com que meu carro rodopiasse e perder o controle e logo se colindo na parede. Avistei ele vindo na minha direção. Esse jeito era típico dele, fazer nós sentir humilhado.

''Achou que ia ser uma briga de rua?'' perguntou ele .

Não respondi. Eu estava encordoada demais depois da colisão senti uma pontada de dor na testa e vi que meu sangue escorria na minha testa.

''Não estou surpreso Míre Tire, você ainda continua sendo uma fracote.'' disse ele, saiu cantando os pneus e sumindo da minha vista.

Comecei dar vários socos no volante ate sentir a dor. Eu estava com muita raiva.

Minutos depois pude ouvir a sirene da ambulância.  Minha vista começou a ficar turva fazendo eu desmaiar.

Mesmo quando nossas esperanças fogem da realidade, e nós finalmente temos que nos render à verdade, isso só significa que perdemos a batalha de hoje. Não a guerra de amanhã.