Love has no laws - Tal Mãe, Tal Filha - Season 2

Happy Birthday Bella Part-2

CHEGUEI!

Gente que muita gente está preocupado se vai ter traição entre Lauren e Camila aqui na história. Me resposta é não. Ambos não vão trair o casal já sofreram muito com ida e volta, e nesse decidi ser permanente as duas. O foco vai ser mais da Bella e isso vai estar conectado com o passado da Lauren.

E por favor me avisem os erros para eu corrigi-la. São muitas palavras e não vejo o erro. Posso ter colocado algo tbm que fica confuso

E comentem ou dá curtida. Sempre estarei atenta.

BOA LEITURA!

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Narrador

Flashback on

As 8h da manhã, Mary parou o carro no estacionamento dos alunos e continuou sentada com o motor em funcionamento para mantê-lo aquecido à espera de que Lauren chegasse também. A jovem sorria ao lembrar das suas palavras, pronunciadas em voz alta no auditório para Lauren. Ela disse:

Mal se encontravam, logo se olhavam;
Mal se olharam, logo se amaram;
Mal se amaram, logo suspiraram;
Mal suspiravam, perguntaram o motivo de o haverem feito ;
Mal souberam a razão, logo procuraram remédio.

Mary sempre sabia os versos de cor. Amor à primeira vista. Mary, aos 16 anos, uma caloura compenetrada do colegial, cuja experiência romântica como garotas e garotos era superficial e limitada, não acreditava que isso pudesse acontecer a alguém como ela. Mas, como qualquer coisa que se rejeita e depois se vivência com força total. Com o coração trespassado por tamanha certeza, como acontecera aos amantes de Shakespeare, ela se tornara uma convertida feliz ao Amor Instantâneo - pelos menos ela achava. Pois com o cuidado seletivo, a fim de que o pai não viesse a descobrir e estragasse tudo. Digamos que a família Cooper e Jauregui tinha uma rivalidade.

Sempre que as amigas mais confiáveis a ouviram falar sobre ver Lauren Jauregui jogando sofball no colégio, sobre como se apaixonara por ela antes mesmo de ela aparecer em campo. As garotas gritavam a seu redor como se ela fosse uma fogueira e elas, viajantes enregeladas numa paisagem nevada inóspita e hostil. Ah, ser amada. Ter um amor, um amor de verdade, não do tipo fácil das faixas músicas de artistas performáticos travestidos que lhes era oferecido o tempo todo. Ou pior: sugerido nas presunções indecentes da pornografia, para quem a mulher ideal era uma divindade sexual exorbitante do tipo Lady Gaga, com meia arrastão e maquiagem pesadas nos olhos. Não. Ser Mary, que tinha Lauren, que era o sonho daquelas garotas bem-nutridas. Lauren era apaixonado. Insubmissa. Talvez a melhor de tudo, Lauren era um segredo.

Sentada ali no estacionamento, Mary observou um carro após o outro chegar e manobrar para estacionar - muitos deles modelos luxuoso adquiridos nas concessionárias de seu pai, porém menos da Lauren. Era um lindo Dodger Chandler antigo anos 70 preto que parecia ser o único do mundo que existia. E com sua jaqueta do lobo atrás. Era um símbolo de uma gangue que ela tem. Era importante Lauren usá-la, pois aí saberiam com quem estava lidando.

O sorriso de Mary, esmaecido pelos pensamentos negativos, ressurgiu quando ela viu Lauren caminhando na direção de seu carro. Ela, com seu cabelos castanhos ondulados, seus lábios rosados, sua sagacidade, sua confiança serena, era sua salvadora.

- Olá, linda. - disse Lauren, e Mary a puxou pra si. Ela sorriu. Deliciava-se com a emoção que sentia por sua namorada, por seu amor por ela, alguém cuja infância não fora desperdiçada escondendo uma falha vergonhosa.