O prazer é todo meu

729 57 10
                                    

your point of view.

Me encontrava no lugar marcado, mas nada de Sunghoon. Será que ele se esqueceu? Mas eu acabei de avisar ele.
Estava tão distraída em meus pensamentos, que nem percebi que o mesmo vinha correndo em minha direção.

- Hoon! - abraço o garoto.
- Meu amor! - apertou mais o abraço.

Nos afastamos e nos olhamos fixamente. Depois de um tempo nos admirando, ele se aproxima lentamente, e logo sela nossos lábios em um beijo rápido.
Pela primeira vez, pude sentir seus toques, sua mão fria em meu rosto. Meu coração estava prestes a pular para fora. Um frio na barriga, vontade de nunca mais sair daqui. Sunghoon, o que você está fazendo comigo?
Quando infelizmente nos afastamos, ele junta nossas testas.

- Meu sonho se realizou! Agora posso viver feliz, junto a minha amada. - diz me dando um beijo na bochecha.
- O mesmo! Eu te amo. - digo dando um selar rápido em seus lábios.
- Também te amo! - me abraçou.
- Ei, ei... Afasta! - meu pai diz chegando perto.
- Amor, deixa eles, são jovens. - diz minha mãe dando um sermão no meu pai.

Olho para Sunghoon, que ria timidamente.

- Oi! Então é você o garoto que S/n tanto fala? - pergunta meu pai chegando perto do garoto.
- Ah, sim... Meu nome é Park Sunghoon. É um prazer conhecer o senhor. - diz estendendo a mão envergonhado.
- Prazer, meu jovem! - apertou a mão do Park.
- E eu? - minha mãe diz fazendo uma cara de decepção.
- Oh, me desculpe. Oi Sra. Choi, também é um prazer conhecer você. - apertou a mão da mais velha e corou.
- Já chega! Coitadinho dele, estão deixando ele envergonhado. - pego a mão do meu namorado.
- O que vai fazer amanhã, meu querido? - perguntou minha mãe.
- Apenas ficar em casa. - respondeu baixo.
- Que tal almoçar lá em casa?
- Se não for problema, aceito! - sorriu.
- Então vou te esperar. S/n, mande o endereço para o garoto. Te espero lá as 11:30, ok? - perguntou minha mãe sorrindo.
- Pode deixar!
- Mãe, posso ir a pé junto com ele? - indago.
- Claro! Vamos indo na frente então! Se cuida crianças, e não demorem! - diz e vai embora.
- Vamos? - pergunto olhando o garoto.
- Sim.

Andamos até o lado de fora do aeroporto, e caminhamos calados até uma praça.

- Já veio aqui antes? - quebrou o silêncio.
- Ah, uma vez junto com a família de Niki. - digo triste me lembrando do garoto.
- Conhece os lugares?
- Não muitos.
- Vem, vamos sentar um pouco. - ele diz se aproximando de um banco.

Pude perceber que Sunghoon estava estranho, ele pode estar apenas com vergonha, não é?
Se eu perguntar, vou se muito invasiva?
Acho que não.

- Meu amor! Está tudo bem? - pergunto segurando sua mão.
- Sim, sim. Por que a pergunta? - diz me fitando.
- Está estranho, mas deve ser só coisa da minha cabeça, certo?
- Fica tranquila, eu estou bem! - desviou o olhar.

Ficamos um tempo conversando e de mãos dadas, mas já estava entardecendo e então teríamos que ir para casa.

Caminhei de mãos dadas com Sunghoon até em casa.
Já estávamos na frente da residência.

- Chegamos. - paro em frente a grande porta de madeira.
- Então tchau, meu amor! Te vejo amanhã. - diz me dando um abraço.
- Tchau, amor! Até amanhã. - falo saindo do abraço.

Ficamos nos encarando por um tempo, até que selo nossos lábios em um breve selinho.

- Eu te amo, Hoon! - dou um beijinho em sua bochecha.
- Eu também te amo, sun! - apelido que ele me deu quando disse que amava o sol.
- Agora tenho que ir. - desfez as mãos.
- Tudo bem. Tchau, amor!
- Tchau, querida! - foi embora.

Virtual Love - P. SunghoonOnde histórias criam vida. Descubra agora