Senti meu corpo dolorido, minha visão turva implorava por enxergar melhor, aquele desespero imenso que fazia meu coração bater compulsivamente. Eu estava presa? Mas que porra está acontecendo?
— Vejo que acordou... — A voz do homem ecoou pelos meus ouvidos, eu me assustei e em seguida choquei meu corpo na parede, na qual contia um colchão, aonde eu estava sentada momento. A visão turva logo se tornou clara novamente, meu corpo arrepiou-se dos pés à cabeça após ver o homem mascarado ao meu lado. — Por que está tão calada, minha querida? Eu não vou machucá-la, juro de dedinho... — O mascarado disse me olhando por inteira, meus ossos se tremiam tanto, aquilo era um sonho, não é??? — Eu não acredito nas suas palavras, seu mierda! — Ditei o olhando, o homem se levantou dando risada. — Além de escandalosa é boca dura, mas fique despreocupada, logo mais terá companhia. — Ditou sorrindo, eu o olhei em confusão, do que estava falando?
O mascarado se retirou do local, o bagulho da tranca foi ouvinte do lado aonde eu estava, de fato, eu estava em um porão.
— Porra, como eu sou estupida! Como não lembrei, como não pensei que isso era possível?? — Ditei com a voz trêmula, eu estava com medo, muito medo. Eu sabia que morreria, assim como todos os outros, afinal, se não estão aqui... aonde estão? Eu não queria ser mais um deles, não mesmo...
Ao olhar ao redor, pude ver um telefone de fio, eu automaticamente sorri largo, levantei do colchão que estava no chão e fui até o telefone preto que se instalava na parede. Meu sorriso sumiu quando vi o fio solto. — Óbvio que não pegaria, que burrice De La Fuente! — Ditei choramingando, voltei a sentar no colchão novamente, as esperanças estavam zeradas, seria meu fim, e acabou.
Me deitei novamente na esperança de dormir, enrolei até pegar no sono, afinal, ainda estava meio zonza por conta do produto que foi espirrado em minha boca, sem contar a fome que eu estava sentindo..
[...]
Robin~A garota entregava seu livro para que eu segurasse para si, eu apenas peguei enquanto caminhava consigo.
— Hey, passa lá em casa mais tarde, meu tio quer muito te levar noDrive-in conosco hoje.— Ditei esperançoso, queria muito que ela aceitasse. — Sério? Eu sou louca para ir no drive-in, mas meu pai não anda com muito tempo para me levar, claro que eu aceito! — Eu sorri com a sua resposta, hoje eu poderia dar uma passo a mais, afinal, eu quero muito que ela saiba... — Certo, então eu te vejo 19:00, mi gatita.. — Depositei um beijo em sua bochecha, a garota em seguida sorriu. — Certo, gatito.. — Ela tomou o seu caminho e eu tomei o meu, já que nós nos separávamos ali.
Eu estava quase virando a segunda esquina, mas percebi que ainda segurava o livro da garota em minhas mãos, não pensei duas vezes antes de ir devolver, eu poderia devolver amanhã, mas a minha intuição dizia que eu deveria ir até ela nesse momento.
Eu tomava o caminho até sua casa, afinal, não era tão longe assim, eu estava prestes a virar a próxima rua, quando vi uma grande van preta estacionada, eu teria ignorado se não tivesse visto grandes balões voando em direção ao céu, aquilo pareceu estranho, mas meu mundo caiu ao ver a bolsa conhecida jogada na calçada, aonde havia comidas entre o chão. — S/N! — Gritei em alto bom som, a van começou a se dirigir para longe, comecei a correr atrás da grande van preta chamando seu nome, eu gritava e corria como nunca havia feito antes, eu estava assustado, muito assustado. Meus pés falharam após um tempo correndo, fazendo com que eu caísse no chão por puro cansaço.
Eu gritava por socorro, aquilo era tão desesperador, eu não podia imaginar a hipótese de algo acontecer, não podia mesmo!
Não demorou para que me encontrassem ali, a delegacia foi acionada, seu pai já estava sabendo da situação, o homem estava desesperado procurando por ajuda, todos nós estávamos. Por mais que os polícias estavam ali era desesperador, porque nenhum dos meninos voltaram para a suas casas até hoje.
[...]
— Eu não culpo ela, eu culpo vocês! — Ditei com raiva. — Eu culpo vocês! — repeti a palavra novamente, Finney estava junto a mim na delegacia. — Tá tudo bem garoto, tá tud- — O Oficial de cabelos brancos dizia me olhando, mas não o deixei terminar. — Não! Nada sobre isso está bem, nada sobre isso está bem! — Dizia enquanto empurrava o oficial. — Isso é o suficiente, ok? — O segundo oficial disse após receber as informações. — Você é um estupido, patético mentiroso de merda! — Dizia enquanto agredia o oficial com empurrões e socos em seu peitoral. — Robin, já chega Vamos!.— Finney disse segurando meu braço.
— Para com isso. — Finney dizia enquanto tentava me acalmar, aquilo era injusto...
— Isso é injusto, Finney! Eles estão pouco se fodendo com o que está acontecendo, eu quero saber o que vamos fazer, porque eu não vou ficar em paz se não fizer nada, eu não vou...
— Você sabe que ela é esperta, Robin, nada irá acontecer com ela, você sabe bem disso.. — O garoto andava para fora da delegacia comigo. — Não, Finney, eu não sei.Olá pessoal.
Dia dá postagem: 19/09/2022
Horário da postagem 23:30
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29𝘵𝘩 𝘴𝘵𝘳𝘦𝘦𝘵 𝘵𝘳𝘰𝘶𝘣𝘭𝘦𝘮𝘢𝘬𝘦𝘳
Fiksi PenggemarApós uma onda de sequestros na cidade em que moraria agora, todos ficam atentos com o tal sequestrador que rondava a cidade de agora em diante. Fora isso, a garota teria que lidar com a vida nova que iria ter agora, tendo que conhecer pessoas novas...