Amor no Sigilo

I love you so much

Pov. Valentina

Deixe a Nal na cama e fui para o banheiro, tirei toda a minha roupa e entrei no chuveiro, a água quente relaxava, fiquei apenas relaxando na água por alguns minutos e me assustei ao sentir as mãos da Nal em meu abdômen

Posso só ficar assim com você? — sua voz baixa devido ao choro recente, peguei em suas mãos e me virei para ela

Quer que eu encha a banheira? É mais confortável — a questionei e ela concordou, fechei o chuveiro e ela veio junto comigo, coloquei o quimono sobre o seu corpo e coloquei a banheira para encher, voltei até ela e a abracei, ela suspirou me abraçando de volta, ficamos assim até a banheira encher, tirei o quimono dela e entramos na banheira, a água estava quente e ela suspirou me abraçando novamente, Anala gosta de estar abraçada comigo, comecei a acariciar suas costas, indo até sua cintura, ela suspirou começando a acariciar meu braço

Eu nunca achei que pudesse sentir tudo isso, todos esses sentimentos e viver o que vivemos, sempre pareceu algo impossível entender? — Ela perguntou e eu concordei com um gesto — Ontem foi algo incrível, eu acho, acho não, tenho certeza eu nunca me senti assim nem perto do que senti ontem, antes minha vida era vazia, eu não tinha motivos para estar feliz, mas desde quando a Nathi me tirou daquele inferno — Ela respirou fundo e então ela se sentou, me sentei também, percebendo que novamente, ela se abriria comigo — Um tempo atrás, você perguntou o que eram aquelas marcas na minha coxa, lembra? — ela questionou e eu concordei, me lembrava perfeitamente, foi um dia que fomos a piscina, ela estava sentada na borda e eu estava entre suas pernas e percebi as pequenas marcas, quando a questionei ela disse não ser nada e mudou de assunto, no momento deixei quieto — A dor física diminui a dor psicológica, era um lugar que não era visível, quando eu já não aguentava mais, era um escape — Ela falou sem me olhar, quando vi as marcas, cheguei a suspeitar exatamente disso, peguei em sua mão

Quando foi à última vez? — a questionei

Um pouco antes de invadirem a casa, uma semana mais ou menos — ela respondeu

Eu não sou hipócrita de dizer que sei o que passou, mas posso dizer que no meu depender, farei sempre o possível para te ver feliz, quero ser alguém que você procure abrigo, que você se sinta segura, não me importo que levem anos, mas quero ser um pilar seu, assim como você é o meu, quero estar aqui por você — Falei e acariciei o seu rosto, ela se jogou sobre mim me abraçando, ela me beijou e eu retribui na mesma intensidade, ela separou o beijo e ficou me olhando — O que foi? — perguntei quando ela suspirou

Tenho tantas coisas em minha mente, e não sei como organizar ou pensar — ela falou baixinho

Me diga uma — pedi olhando para o seu rosto

O quanto tenho pensado sobre nossas noites — ela falou com um leve sorriso

E no que tem pensado? — a questionei

No quanto me senti bem e amada estando com você daquela forma — ela falou e me olhou — E descobri o quanto consigo te desejar, pensar em você nua comigo apenas sentindo seu corpo colado ao meu, o quão bom foi estar em seus braços e sentir você me segurar, me sentir segura como nunca me senti, sentir você desejar meu corpo, me desejar, cada toque, cada uma de suas palavras — ela falou e corou levemente — O quão bom foi sentir seu corpo com o meu — ela falou e segurou minha mão

Pois saiba que meu desejo por você, não é apenas físico, lhe desejo por inteira, acho seu corpo lindo, amo a forma na qual ele se encaixa no meu, amo te ter nos meus braços, e cada toque meu em seu corpo sempre vai ter meu carinho, desejo, admiração e principalmente meu amor, foi a primeira vez que fiz amor com alguém, e foi algo incrível, e saiba, eu sempre estarei aqui para você — Falei e ela concordou, a água estava começando a esfriar — Vem a água está esfriando — Falei e ela concordou, nós levantamos e entramos no chuveiro para tirar a espuma, fomos para meu closet e ela colocou um conjunto de lingerie e uma de minhas camisetas que parecia um vestido nela, nos deitamos e ela como sempre com sua cabeça em meu peito, suas pernas entrelaçadas a minha — Quer assistir alguma coisa? — a questionei