capítulo 8

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No caminho pra casa de Anna, Cristian decide parar em uma banquinha de flores, pois se encanta com um arranjo de rosas vermelhas, vai levar de presente pra ela.
Está com um sorriso lindo nos lábios, e quer chegar logo.
Estaciona o carro e sai em direção a porta, tocando a campainha.

Anna está terminando de passar o batom, mas vai atender. Sabe que deve ser ele.
Abre a porta e ele está segurando as flores, de um jeitinho sensual.

- Dizem que rosas vermelhas são as flores do desejo... então, comprei pra você. Minha linda namorada desejável.

- Ah Cristian...adorei! Obrigada.

- Só isso? - cruza os braços de modo divertido.

- Claro que não, tem mais uma coisa... - ela o abraça suavemente no pescoço, e dá um beijo delicioso na boca dele, que está faminta por ela. Não consegue se soltar dos braços dele, sedutores e fortes.

- Anna... está me deixando completamente louco...

- O banho frio não resolveu? - ri.

Ele fica olhando muito pra ela com um sorriso delicioso.

- Sabe muito bem que não.

- Precisamos resolver isso, não é?

- Está brincando comigo?

- Eu!?

- Não me teste desse jeito, não nas condições que estou. Juro, vou ser muito implacável.

- De verdade!?

- Anna!

Ela parece uma garotinha levada, louca por umas palmadas, e ele está quase a ponto de fazer isso no seu melhor estilo.
Se aproximando dela perigosamente, a abraça muito forte, e ela pode sentir todo o seu poder sobre ela neste momento.

- Não faz assim comigo, por favor. Eu disse...quero ir devagar com você.

- Mas eu não.

- Anna, não ...

- Porque tem esse receio comigo? Não sou uma boneca de porcelana, frágil que não se pode tocar porque senão se quebra...

- Já percebi isso.

- Pode ser você mesmo comigo.

- Na verdade, não tem ideia do que sou.

- Estou de verdade...curiosa.

O olhar dele é incendiário, e ela se sente toda arrepiada com isso.

- Não, ainda não. Vamos, o Eliot está esperando.

- Isso é sério?

- Como disse... não me teste.

- Quero tanto você.

- Não sabe o esforço que estou fazendo, pra não te jogar nesse sofá...Anna, por favor, não. Não quero passar dos limites com você.

- Tem certeza?

- Não! - ri. - Mas é sério, meu irmão está esperando a gente.

- Tudo bem. Depois resolvemos essa questão.

O olhar dele é torturante. E o sorriso muito malvado mesmo, mas vai respirar e manter o controle.

- Vamos, antes que mude de ideia...e falta muito pouco mesmo pra isso.

Ela sorrindo pra ele, pega a bolsa e segura as mãos dele com carinho.

- Está bem, estou faminta, mas posso esperar um pouquinho mais. - morde o lábio de um jeito que o deixa louco de verdade.

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