❝𝗢 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗺 𝗻𝗮̃𝗼 𝗲́ 𝗻𝗮𝗱𝗮 𝗮𝗹𝗲́𝗺 𝗱𝗮𝗾𝘂𝗶𝗹𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗮 𝗲𝗱𝘂𝗰𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗳𝗮𝘇 𝗱𝗲𝗹𝗲.❞
- Immanuel Kant
NÃO É NOVIDADE PARA NINGUÉM que eu não sou a melhor pessoa do mundo em esconder coisas, mas, pela primeira vez, creio que estou me saindo bem com algo do tipo. Já faz um pouco mais de um mês que estou namorando o ser humano mais esplêndido que já passou na terra e ninguém, que nós não tenhamos contado, descobriu.
Nós vivemos nesse relacionamento secreto, nos escondendo na minha casa ou debaixo das suas cobertas. É tão emocionante, o perigo é eletrizante, como receber uma enorme carga elétrica e ainda assim não se machucar. Contanto que não sejamos pegos, nenhum de nós será ferido.
Todavia, me pego pensando se não seria melhor apenas desistirmos da farsa e pararmos de nos esconder. A contraposto, isso nos traria uma enorme exposição e problemas. As coisas estão funcionando bem agora, não quero interferir. Expor para o mundo o que sentimos não faz uma diferença positiva, outras pessoas saberem não muda o que sentimos um pelo outro.
Deixando isto um pouco de lado, estamos em Paris.
É primavera, a melhor estação para visitar a França, sem dúvidas. As cores da cidade são as mais belas, o clima o mais agradável e voltar aqui, agora com Jisung, é uma ideia encantadora. Exceto que, não estamos aqui a passeio.
A empresa está para fechar uma parceria com o grande estilista francês, René Dupain. Além disso, em breve haverá a abertura da primeira Cheshire na capital da moda. Sendo assim, Jisung, Hyunjin e eu viemos juntos para a cidade do amor, o que seria bastante esquisito se esta fosse uma viagem romântica e não de negócios.
Não posso negar que estou um pouco frustrada pela presença do Hwang aqui. Pensei que, estando em solo internacional, Han e eu não precisássemos nos esconder, mas vejo que, em qualquer lugar do mundo, a nossa situação não muda.
Depois de fazer checkin, Hyunjin diz que não teremos compromissos no dia e informa os de amanhã. Em seguida, vamos para os nossos quartos. Chegamos cansados após o voo, eu não perco tempo com mais nada, caio na cama e recupero o sono perdido. Quando acordo, o sol já está para se por, foram só algumas horas de sono mas já me deixaram bem mais relaxada.
Acendo a luz do quarto e pego o meu celular, a fim de verificar minhas mensagens. Há algumas de Jisung, mas antes que eu as visualize, ele me liga.
- No seu banheiro tem sachê de shampoo? - como de costume, ele não diz "oi".
Lembro que no começo Han não gostava muito de ligações, eram sempre mensagens, mas Jisung tem me ligado bem mais agora e em todas as vezes ele pula o "olá". Eu já estou acostumada, estranho mesmo seria se ele me atendesse com um "Oi, tudo bem?".
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𝐓𝐀𝐑𝐎𝐓; 𝗵𝗮𝗻 𝗷𝗶𝘀𝘂𝗻𝗴
Fanfiction› 🃏 ᘒ : 𝓞𝗇𝖽𝖾 𝗹𝖾𝖾 𝗷𝗂𝗐𝗈𝗈, 𝖽𝖾𝗌𝖾𝗌𝗉𝖾𝗋𝖺𝖽𝖺, 𝗋𝖾𝗌𝗈𝗅𝗏𝖾 𝗂𝗋 𝖺̀ 𝗎𝗆𝖺 𝖼𝖺𝗋𝗍𝗈𝗆𝖺𝗇𝗍𝖾, 𝘁𝗲𝗻𝘁𝗮𝗿 𝘁𝗿𝗮𝘇𝗲𝗿 𝘂𝗺 𝗮𝗺𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮, 𝗆𝖺𝗌 𝖺𝖼𝖺𝖻𝖺 𝗍𝖾𝗇𝖽𝗈 𝘂𝗺 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝖼𝗋𝗎𝗓𝖺𝗇𝖽𝗈 �...