— Nãoooo, me deixa dormir. — Han reclamava baixo, estava com preguiça de levantar.
— Seu preguiçoso, vou te levar até em casa. — Minho respondeu antes que Jisung suspirasse.
Jisung se levantou e ajudou Minho a organizar as coisas, e juntos foram até o carro de Lee.
Era uma picape branca e bem cuidada. Já dentro do carro a caminho de casa, Minho colocou uma música.
"BABY, BABY WE GON DO IT DAY AND NIGHT
YOU DON'T NEED TO HOLD BACK, IT'S OUR DRIVE
WE'LL BE DANCIN WITH THE SHADOWS IN THE NIGHT
THE STARS ARE JEALOUS KNOWING THAT YOU'RE BE MY SIDE
FEEL THE ADRENALINE, ACCELERATION [...]"
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— A letra dessa música é no mínimo suspeita, não concorda? — Han observou Minho que dirigia em silêncio. — pare com isso.
— É brincadeirinha, nada a ver o que você está pensando. — Lee respondeu arrependido.
— Eu quis dizer que não vou viajar com você no escuro, vai que você bate o carro. — Jisung respondeu tentando juntar os pontos. — Ah. Essa música não fala sobre dirigir, certo Lee? — Han finalmente entendeu o Minho quis dizer.
— Certamente que não. Aqui é sua parada. — Lee respondeu depois de estacionar o carro em frente ao prédio de música. — Nem um beijinho? e diz que me ama!
— Isso é por que teve a audácia de coloca algo assim para tocar!— Han respondeu enquanto caminhava para dentro do lugar.
Se despediu de Minho que foi embora, e enfim foi enfrentar seu destino.
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— Porque você está aí? — Hyunjin perguntou depois de abrir a porta para Jisung. — Não, Felix não está em casa.
— Que bom, pergunta rápida, tem farinha em casa? — Han perguntou enquanto tirava os sapatos.
— Não. — Hwang respondeu, mas logo sua atenção se concentrou em Kkomi. — Kkomi fica paradinho, vou tirar foto pro Lix¹
Kkomi obedeceu e ficou quieto enquanto Hyunjin tirava várias fotos.
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— HAN JISUNG, ONDE ESTÁ VOCÊ?
Jisung escutou uma voz grave chamar por ele, sabia que teria muita coisa por vir.
— Oi. — Han se dirigiu até Felix que estava na sala. — O que f—
Sentiu uma fumaça branca tapar sua visão e logo começou a tossir farinha.
— ISSO É POR SUMIR! — Outra mãozada de farinha na cara dele.
— ISSO É POR AMEAÇAR KKOMI! — Mais farinha nele.
— ISSO É POR ME FAZER IR ATRÁS DE VOCÊ NO MEIO DA CHUVA! — Gritou, e foi fim Jisung sentiu que ia tossir farinha para sempre.
Felix teria jogado o saco de farinha inteiro em Han, mas Hyunjin impediu e guardou a farinha restante bem longe dos dois.
— Acho melhor você ir tomar banho, Sung. Felix, quer me dizer o que foi isso? o chão tá coberto de farinha! — Hwang falava indignado com a atitude do namorado.
— Ele me fez tomar essa atitudes drásticas, entende. Sumiu e eu fiquei preocupado...— A voz de Felix foi morrendo, a vergonha e arrependimento se apoderaram dele.
— Acho que vamos ter uma longa conversa sobre surtos e como limpar esse chão. — Hwang dizia ligeiramente frustrado.
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— Jisung, fica quietinho aí, se eu acho aquela farinha de novo! — Felix insistia que Han ficasse no quarto enquanto ele limpava o chão, se causou o problema, teria que consertar ele.
— Limpa direito, empregado, tô vendo farinha ali, ó! — Jisung não poderia perder a chance que lhe apareceu.
— LEE YONGBOK! E HAN JISUNG! — Hyunjin gritou em outro cômodo. — PARECEM DUAS CRIANÇAS!
Por fim Felix terminou de limpar e foi tomar banho, Jisung foi limpar um restinho de farinha que tinha em suas roupas.
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— Para sua informação, eu me arrependi de mandar você para a casa de Lee Know, achei ele não estava em casa e você tinha ficado na chuva. — Felix dizia diretamente para Han. — Fui atrás de você no escuro, mas não te encontrei. Estava chovendo bastante, Hyunjin me levou de volta para casa e disse que estava tudo bem contigo, mas ainda tinha minhas desconfianças.
— Me desculpe por ameçar Kkomi, e por sumir. — Jisung respondeu.
— Tudo bem, quer brownie? — Lee perguntou aliviado.
— Claro! senti falta dos seus brownies. — Jisung replicou quando abocanhou um pedaço de brownie.
— Ah que bom. — Felix disse e começou a rir.
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— Jisung anda logo! hoje tem aula de canto. — Minho falava levemente aborrecido. — Você não é colesterol, mas afetou meu coração.
— Seu bobo, tô pronto e quase atrasado. — Jisung respondeu enquanto trancava a casa, Minho o observava atentamente. — O que foi?
— Eu queria ser grego, mas grego eu não posso ser, porque grego tem várias deuses e meu único deus é você. — Lee respondeu como se pensasse naquilo há tempos.
— Está inspirado hoje, vamos. — Jisung falou enquanto sentia seu rosto esquentar.
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— Chegamos princesa. — Minho anunciou quando estacionou. — Está esquisito hoje, a farinha afetou teu cérebro.
— Não é nada, meu amor, estou bem. — Jisung respondeu fechando a porta do carro.
— Está bem, depois eu encontro você aqui e vamos passear de carro. — Lee dizia sério.
— Ok, ok! Até mais. — Han disse por fim e os dois se separaram.
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