𝗳𝗶𝗳𝘁𝘆 𝗳𝗼𝘂𝗿.

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34 dias depois.

04 de abril, dia do casamento.

[Han Jisung]

Abri as portas da varanda e observei as ruas parisienses muito movimentadas. Logo depois meus olhos recaíram sob os prédio que tinham uma arquitetura diferente e bonita, anotei mentalmente de passar em vários museus.

Estou usando um terno preto de grife, meu cabelo tem uma mecha azul clara entre os fios castanhos.

— Saí daí poeta. — Hyunjin diz com os olhos semicerrados. Ele adora a França, mas no momento quer ir logo tirar uma foto perto da torre Eiffel. — É croissant, não quaso.

— Quaso. — Retruco ao fechar as portas da varanda novamente, acabei indo me aprontar num quarto que tem janelas altas. — Afasta essa escova de mim.

Hyunjin devolveu a escova na penteadeira e apontou para a porta, sinalizando que era para sair logo.

Saímos da pousada e andamos calados por alguns minutos.

— Esse terno preto ficou bem em você. — Hwang quebrou o silêncio com um elogiou, quando já andávamos em direção a igreja. — Desejo felicidades a vocês.

— Obrigado, Hwang Devil.

— Retiro todos os adjetivos que proferi a você.

Dei um leve soco em seu braço e começamos a rir histericamente, eu estou muito nervoso, ter a companhia dele ajuda.

Só não percebi que em meio a essas risadas, viramos na rua errada.

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No interior da igreja, os convidados presentes aguardavam sentados e conversando com os outros.

Perto de onde o padre deve ficar, a mãe de Minho não parava de elogiar.

— Cuti cuti, o meu bebê vai casar! — Hyuna falava enquanto apertava levemente as bochechas do filho. — Olha, Felix! Ele não está lindo?

— Sim, Sra. Lee. — Felix abafou com a risada com a mão. — O Minho está muito elegante, né cuti cuti.

— Eu vou te arrebatar, Felix.

— Filho, que linguagem é essa? Felix é amigo do Jisung.— Hyuna lhe corrigiu.  — Está bem, vou ficar quieta ali na cadeira observando vocês dois trocarem farpas.

— Ok mãe, mas tenta achar a sua neta. Eu me distrai e ela sumiu. — Minho instruiu Hyuna que só concordou. Quando criança, sempre sumia também. — Será que o Hyunjin sequestrou meu amor?

— Aaah, eles se perderam. — Felix respondeu olhando uma mensagem. — Mandei a nossa localização, acho que daqui cinco minutos eles chegam.

Hyuna saiu andando pela igreja tentando achar Eun-ha, infelizmente ela é tão agitada quanto Jisung.

Saiu para fora e viu a garota sentada na escadaria, foi até lá e se sentou ao lado.

— Querida, o quê você está fazendo aqui?

— Ah, o papai Jisung não chegou ainda. — Respondeu encarando o chão. — Está demorando muito.

— Tenha paciência minha flor. — Hyuna passou a mão pelos fios castanhos da neta. — Ele e o tio Hyunjin chegam em cinco minutos, para vê-los precisa estar lá dentro.

— Sério? Ah, nem lembro porque estou aqui. — Eun-ha sorriu e se levantou. — Ei! Olha eles lá! — Ela apontou para duas pessoas se aproximando enquanto olhavam para um celular.

— Nem creio que nos perdemos. — Hyunjin guardou o celular no bolso. — Olá, Sra. Lee. — Se curvou levemente.

— Filha, você deveria estar lá dentro. — Jisung pegou a filha no colo e sorriu. — Excelente ideia, quer entrar na igreja comigo?

— Quero! — Abraçou o pai satisfeita. — O tio Felix está lá dentro.

— É, ele jamais perderia algo assim.

Hyunjin e Hyuna entraram discretamente e pediram a todos para se acalmarem. Felix avisou o padre e tudo ficou pronto.

Uma banda foi contratada, então de fundo dava para escutar violinos, piano e uma voz suave.

Foi uma imagem que Minho jamais esqueceria, de uma entrada enorme, Jisung entrou segurando sua filha.

Ele andou pelo longo caminho sorrindo e olhando diretamente para Lee, que parecia prestes a desmontar de nervosismo.

Han chegou e colocou Eun-ha no chão, a garota tirou do bolso duas alianças que vinham gravadas:

H.J e L.M

Assim que fez isso, deu tchau pros dois e foi se sentar no banco.

— Você está lindo. — Jisung sussurou.

— Você também, garoto emo.

— Estamos todos aqui reunidos para testemunhar a união deste lindo casal. — O padre interrompeu a conversa para iniciar a cerimônia. — Mas antes de tudo, precisamos saber eles estão dispostos a se comprometer

— Você, Han Jisung. — O padre continuou. — Promete estar com Lee Minho na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Sempre amar, respeitar e ser fiel a ele até que a morte os separe?

— Aceito. — Colocou a aliança em seu dedo anelar.

— E você, Lee Minho. — O padre apontou para o dito cujo. — Promete estar com Han Jisung na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza. Sempre amar, respeitar e ser fiel a ele até que a morte os separe?

— Aceito. — Repetiu a ação, e colocou o outro anel no dedo anelar.

— Se alguém foi contra essa união, diga agora ou cale-se para sempre. — O senhor proferiu as últimas palavras antes de pairar um silêncio ensurdecedor. — Então, sob o poder concedido a mim, eu os declaro casados sob o testemunho de Deus!

Jisung com um movimento rápido passou a mão pela cintura de Minho e lhe deu um beijo apaixonado.

Hyunjin se acabava no choro, junto de Hyuna que lhe oferecia lenços, Felix filmava com muito orgulho.

— Se te amar for droga, eu falhei com o Proerd. — Minho disse com os lábios ainda perto dos de Jisung.

— Ri tanto das suas cantadas que acabei casando com você.

FIM.

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ainda tem epílogo

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𝗺𝘄𝘂𝗮 | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora