My Love (Elizabeth Olsen and S/n Bueno)

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Elizabeth pov

Resolvi almoçar com meus pais hoje, então para não deixar um clima estranho (porque eu sabia que eles iriam perguntar sobre ontem), resolvi chamar minhas irmãs também e meu pai convidou sua irmã (minha tia) e a esposa dela. Estávamos sentados nos sofás da sala,  enquanto meu pai e minha tia contavam as travessuras que faziam na adolescência.

- vou pegar um vinho para a gente, Lizzie minha filha, pode vir junto comigo? - mei pai se levantou de sua poltrona e olhou para mim.

- claro, pai. - me levantei e fitei minhas irmãs, ambas sussurram um "boa sorte" para mim.

Fui até a adega que meu pai tinha em casa, quando entramos dentro da mesma, meu pai ligou a luz e foi procurar um vinho em meio a diversas garrafas, de vários tipos e marcas.

- achei, pode pegar para mim? É aquela garrafa de tinto suave, a italiana de oitenta e nove. - ele disse indicando para mim.

Subi em cima de um banquinho e peguei a garrafa lhe entregando, assim que desci, deixei o banquinho em um canto e antes que eu pudesse sair, ele me peegunta:

- você está traindo o Robbie com uma mulher? - ele pergunta direto, talvez até demais. Eu estava de costas, me virei para o mais velho e apenas balancei a cabeça dizendo que não. - então porque ele deu um showzinho aqui em casa ontem?

- Robbie acha que eu deveria seguir ele para todo canto, eu só queria ter um sábado agradável com uma amiga, uma nova amiga que eu fiz no set de trabalho. Fazia tempos que não nos víamos, e agora com a estreia do filme, ficamos mais próximas. Apenas isso. Só que quando eu neguei, Robbie fez cena, falou diversas coisas que me deixaram mal, e depois se deu o trabalho de tentar colocar vocês dois contra mim. - eu disse.

- tem certeza? Porque para ele ter falado o que disse. - meu pai disse.

- está duvidando de mim? Sua filha? - perguntei um pouco decepcionada.

- não, quer dizer... não sei, eu realmente gosto muito do Robbie, ficaria triste se acontecesse algo, por isso estou conversando com você. - eu fiquei completamente em choque, minha vontade era de xingar meu pai, mas eu tinha respeito demais por ele.

- já conversamos, tá tudo bem. - eu disse saindo da adega deixando ele sozinho.

Fui para a parte de trás da casa dos meus pais, havia umas área de lazer, perto da enorme árvore que havia no pátio.

Eu não podia acreditar que meu pai estava mais preocupado do que eu com meu casamento, pior ainda foi ele duvidar de mim.

- ele falou merda, não é? - ouvi a voz da minha tia, olhei para ela e apenas balancei a cabeça positivamente. - seu pai não leva jeito.

Ela se sentou ao meu lado no pequeno sofá que havia ali, então comecei a explicar tudo que havia acontecido desde ontem. Minha tia já não gostava do Robbie naturalmente, depois de agora ela odeia.

- eu odeio homens, mas principalmente seu marido. - ela revira os olhos. - e ainda sim você desculpou ele? Você é trouxa?

- tia, não tinha muito o que fazer, melhor do que ficar nessa briga. - eu disse vencida pelo cansaço e o drama de hoje de manhã que Robbie fez.

- eu não queria falar nada, mas você está num relacionamento tóxico e por comodismo. - ela jogou isso na minha cara, me fazendo parar para pensar sobre minha atual situação. 

- ele errou com você, ele gritou com você, humilhou você, e no final é você que precisa pedir desculpas e ficar vendo ele fazer draminha. Minha querida, isso não é um homem, é um adolescente na puberdade. - ela disse.