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Do outro lado.

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Eu abri meus olhos lentamente, e agora estava de manhã. Robin dormia tranquilo com seus cabelos soltos, eu me atrevi a colocar uma mecha de seus fios atrás de sua orelha.

Ele dormia como um anjo, um anjo que quando estava acordado arrumava brigas por aí. Eu olhei a hora e acabei percebendo que eram 05:00h da manhã.

Levantei devagar e fui arrumar meus pertences, eu precisava chegar em casa antes do café da manhã. Havia prometido a meu pai, e eu não gosto de deixá-lo chateado ou decepcionado comigo.

Eu juntei meus pertences e estava pronta para sair, quando uma mão encostou em meu ombro.

Finney - Bom dia ? - Ele sorrio de forma meiga.

S/n - Que susto que você me deu! - Estávamos falando baixo para não acordar Donna e Robin.

Finney - Você já vai? Achei que iria conosco para a escola.

S/n - Prometi ao meu pai que chegaria antes do café. Ele quer saber que eu estou inteira sabe hahaha. - Passei a mão por meus cabelos constrangida. - Pode avisar ao Robin que eu encontro vocês na escola ?

Finney - Aviso sim, não se preocupe com o dorminhoco. - Ambos olhamos para Robin que estava dormindo agarrado com o travesseiro.

S/n - Enfim, vejo vocês na escola. Até mais tarde! - Eu sorri para Finney que me deu um até logo antes de fechar a porta da casa de Donna.

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Eu saí da casa de Donna e fui andando para casa, estava sorrindo pensando no Robin enquanto olhava as fotos da minha câmera.

Eu tirei fotos dele durante o passeio, algumas de obras de artes. E até mesmo do grupo, eu tinha amigos depois de tanto tempo e aquilo estava me fazendo tão bem.

Senti o sol queimar em meu rosto e acelerei o passo, cantarolando a música que Robin havia cantado naquela noite.

A rua estava deserta demais, talvez por ser tão cedo. Segurei meu vestido para não voar, eu precisava devolver as roupas de Robin, e tudo que eu tinha na mochila era um vestido preto.

S/n - Por que está ventando tanto hoje ? - Perguntei para mim mesma, até que ouvi um barulho, provavelmente de algum altomovel.

Meu corpo gelou quando percebi que era a mesma van preta que estava atrás de Robin aquele dia.

Eu poderia correr para casa, mas não daria tempo. Eu ainda estava a quase dois quarteirões. Observei o homem que estava dirigindo, ele usava uma máscara estranha que cobria metade do rosto.

Ele sorrio para mim, e eu ouvi o carro acelerar, eu corri como se não houvesse amanhã. Senti meus pés queimarem mas eu corri sem direção.

Ele estava chegando cada vez mais perto, eu queria gritar por socorro, mas eu senti que ninguém me ouviria. Eu corri até a mata que estava perto da estrada na esperança de despistar ele.

The Black Phone || Por ti -  Robin Arellano.Onde histórias criam vida. Descubra agora