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Banheiro.

"O acaso sempre foi e sempre será o maior dos mistérios, coincidências poderiam ser planos do destino para cada um de nós ? Se for assim por que alguns possuem um final tão triste? Fica a dúvida."

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Eu estava na janela do carro folheando um de meus livros sem imaginar como seria a minha nova casa, ou minha nova cidade. Após a morte de minha mãe meu pai teve a brilhante ideia de nós mudarmos para uma pequena região do subúrbio de Denver.

Era tudo que eu sabia, que estaria em uma casa mofada, com uma escola nova, pessoas idiotas, sem rede de celular e sem conhecer ninguém. Mas acima de tudo, sem a minha mãe ...

[ ... ]

Depois de uma longa viagem de carro, chegamos a bendita casa aonde meu pai estava mais do que empolgado, eu não podia negar isso a ele, querendo ou não eu devia isso a meu pai. Ele já havia tentado se matar algumas vezes depois da morte de minha mãe.

Eu observei aquele lugar mofado enquanto os homens levavam nossos pertences para dentro da casa. Não tinha muita coisa, mas eu precisava levar meus livros, afinal eu havia trazido minha coleção completa.

Meu pai chegou perto de mim empolgado e colocou a mão em meu ombro.

Sr.Gonçalves - S/n? Eu sei que as coisas podem estar parecendo um tanto antiquadas, mas não é empolgante?! - Eu não queria tirar a animação de meu pai.

S/n - É ... Sim, eu começo quando na escola nova ?

Sr.Gonçalves - Amanhã de manhã, não se preocupe com isso. Pode ir arrumar suas coisas, vou pedir uma pizza para nós essa noite. - Ele olhou em volta. - Com essa bagunça acho difícil que possamos fazer o jantar está noite.

Com aquelas palavras eu segui para meu quarto, me joguei no colchão que ainda estava no chão e observei aquela bagunça me perguntando por onde eu começaria a arrumar.

Sinceramente, uma garota de 14 anos mudar para uma cidade totalmente nova aonde tudo é desconhecido e antiquado. Eu não tinha muitos amigos na antiga, mas não queria mudar tão derrepente assim.

Depois de organizar apenas as minhas roupas e os meus livros, não tive vontade nenhuma de fazer mais nada. Fiquei na janela comendo um pedaço de pizza e lendo um de meus livros preferidos.

Não me lembro quando realmente cai no sono, eu apenas adormeci na janela do primeiro andar aonde ficava o meu quarto.

[ ... ]

No dia seguinte, não muito longe dali. Estava Robin e Finney jogados no sofá da sala com alguns livros de matemática.

Robin - Ok, como eu vou entender regra de três ? Se é regra de três porque não tem só três paços ? - Disse o garoto mexicano de belos cabelos longos pendurado no sofá de cabeça para baixo.

Finney - Você está realmente revoltado com cálculo né. - Exclamou o loiro de belos cabelos ondulados dando risada do amigo.

The Black Phone || Por ti -  Robin Arellano.Onde histórias criam vida. Descubra agora