Capitulo 02- Evergarden

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A nossa história começou num dia comum para os moradores de Elhynird. Um bebê que já tinha sido feito a alguns meses, iria ser lançado para o mundo. A Luz demorou tanto para chegar nas montanhas perto do palácio, que a deusa achou que talvez tivesse errado em alguma coisa quando ativou a Luz mágica.

Quando o bebê chegou as montanhas, sentiu-se o feixe de Luz se fechar, e quando seus olhos se abriram, a única coisa a observar no local era uma porta de madeira escura. Um homem abriu a porta e veio em direção ao bebê. Um mágico de circo se parecia à primeira vista, sua pele era branca, usava roupas formais de cor preta e uma cartola na cabeça.

Quando ele viu o bebê na frente de sua casa, dentro do cestinho, logo o pegou no colo. O bebê estava em um cesto, coberto por uma mantinha roxa e com um colar no qual seu nome estava escrito. Seus cabelos eram escuros como a noite, seus olhos refletiam duas jabuticabas e sua pele relembrava a de Isaac, negra. O bebê levantou suas mãozinhas e pegou no chapéu dele, como se fosse um brinquedo novo, nenhum choro até então.

-Mon Evergarden - disse o mágico olhando para o colar na qual o bebê carregava sobre pescoço - Que escolha de nome engraçada não é mesmo? - disse o mágico sorrindo para Mon.

Na entrada da casa do mágico, havia um caminho no meio de um jardim de rosas. O mágico a levou para adentro de sua humilde casa, que era feita de madeira escura assim como o portão, tão escura que os móveis se camuflavam dentro dela.

Quando adentrou na sala, havia uma TV quadrada, tocando uma música com rosto do mágico meio tampado pelo chapéu sendo transmitida. Mon não conseguia de forma alguma ver o rosto do mágico olhando para ele na TV. Ele observou a curiosidade da mini Mon e se desatou a explicar:

-Esses DVDs são todos meus! - o mágico apontou para atras da TV onde tinha uma estante cheia de DVDs de todas as cores. - Tem música, truques de mágica, sobre tudo que você pode pensar, eu... gravei todos! - disse o mágico meio envergonhado, porém orgulhoso.

O mágico, com a cestinha de Mon nos braços, andou pelo corredor, assim que se iniciava o corredor havia do lado esquerdo o quarto do magico, e a direita uma sala de poções, uma sala de livros mais à frente da sala de poções. Um banheiro no fim do corredor a esquerda, um quarto vazio a frente do banheiro e no meio deles uma porta de metal, parecida com as de um forte bem guardado, no meio que unia o início e o fim do corredor havia a cozinha, quando estava perto de entrar na cozinha o mágico foi há porta feita de metal, parecia-se pesada e grossa a princípio, ele colocou sua mão sobre a porta e disse:

-Mon só entre nessa porta em casos de extrema emergência, como se algum dia uma outra guerra começar, aí você corre e entra aí - riu sutilmente - é uma regra da casa - disse o mágico dando um sorrisinho, no entanto, um pouco sério.

O mágico colocou a cestinha no quarto vazio e com a Mon no colo foi apresentar outras partes da casa feliz por ter alguém pra conversar.

-Aqui é a cozinha, está meio bagunçada, porquê nem sabia que você viria, ninguém vem me ver a anos!! Estou tão feliz de você ter chegado, eu nem acredito que sou pai agora, parecia que foi ontem que não tinha filha nenhuma, tempos sombrios... - disse o mágico olhando para baixo meio triste - ah! - o mágico deu um pulo assustando a pequena Mon - eu tenho uma surpresa pra você!

O mágico colocou Mon no chão. E então Mon contorcera o rosto como se estivesse prestes a chorar, mas logo o mágico pegou sua cartola da cabeça, e seus cabelos longos e pretos cairão sobre seus olhos, e um pouco envergonhado mexeu as mãos em uma sequência estranha e um cachorro saiu de sua cartola. Mon ficou maravilhada com o cachorrinho que aparecera, tanto que se esqueceu de chorar. Uma ideia surgiu na cabeça do mágico, ele pegou Mon no colo e disse:

-Venha ver meu jardim de girassóis fiz ele com amor e um pouco de mágica. - Deu uma risadinha tímida

Mon saiu para fora da casa no colo do mágico e então ele a colocou no chão e falou:

-Venha!

Estimulando-a a andar. Mon foi engatinhando para o jardim, que ficava nos fundos da casa, na entrada do jardim se maravilhou com o tamanho dos girassóis, eles eram tão grandes que apenas o mágico os via de cima, eram fortes e suas raízes grossas, já a flor deles eram largas, onde era possível alguém se sentar-se neles como cadeiras. Logo engatinhou o mais rápido possível para seguir o mágico pelo jardim, o mágico sentou-se no chão do jardim de girassóis, em uma parte onde havia poucos girassóis, junto ao cachorrinho. Mon engatinhando tão rápido, que acabou escorregando em uma raiz de girassol e começou a rolar, os girassóis viram e se mexeram rapidamente para segura-la e leva-la para o mágico em segurança.

Os girassóis mexeram suas raízes para segura-la, a colocaram-na para cima, na flor, e foi jogando-a umas para as outras até chegar ao magico. Ele se levantou e fez um gesto de gratidão, agradecendo seus girassóis por tamanha bondade, e então sentaram-se na grama do jardim.

Sentados e brincando o mágico se lembrou finalmente de dizer o seu nome a Mon:

-Oh! você nem sabe meu nome, não é? - disse o mágico, Mon o olhou meio perdida - não precisa se preocupar, o dia foi agitado mesmo, desde momento que você chegou- disse o magico dando um sorrisinho sem graça- meu nome é Miguel Evergarden, pode me chamar de pai se preferir- Miguel disse sorrindo simpaticamente.

Girassóis- Mon EvergardenOnde histórias criam vida. Descubra agora