Parte 1

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Depois de muito insistir para ficarmos, nós acabamos indo embora de qualquer forma. A única diferença de como viemos, foi que Ally veio no carro junto comigo e Normani, e Dinah junto com Lauren. Eu sentia um calor absurdo, minha vontade era tirar minha roupa dentro daquele carro. A todo momento eu recebia olhares fuziladores de Allyson.

Chegamos na pousada e eu tentei me equilibrar sobre aqueles saltos. Confesso que foi um tanto difícil, eu sabia que estava um pouco alterada pelo álcool. Meu olhar cruzou com o de Lauren e eu senti algo totalmente diferente do que eu já havia sentido antes, eu senti o desejo crescer dentro de mim como se nada mais importasse naquele momento, tudo que deveria ser feito era me jogar nos braços de Lauren e implorar, implorar por ela.

- Camila, você vai ficar bem sozinha? - Ally perguntou abrindo a porta do quarto de Lauren e lhe entregando o cartão de acesso. - Boa noite, Laur.

- Vou. - Disse rápida, me encostei meu ombro esquerdo na porta, assim como minha cabeça. - Abre logo.

- Calma. - Fechei os olhos e respirei bem fundo. - Se você passar mal, ou algo do tipo, por favor.. Me liga.

- Tá bom, agora abra a porta. - Abri os olhos e senti braços me segurando para não cair quando a porta foi finalmente aberta.

- Cuidado.. - Peguei o cartão de acesso das mãos de Ally e entrei em meu quarto, batendo a porta fortemente atrás de mim.

Retirei meus saltos e os joguei por qualquer canto do quarto. Minha mente trabalhava exageradamente em pensamentos do que eu poderia fazer em um quarto sozinha com Lauren. Aquilo tem acontecido quase diariamente, eu poderia culpar meus malditos hormônios porque afinal, tenho meus 17 anos, nunca experimentei algo mais além.. Só aquele maldito dia na minha casa. Céus, eu fiquei em um estado bem critico aquele dia, de um jeito que nunca tinha ficado. Eu sabia o que deveria fazer naquele momento.

Girei a maçaneta bem devagar e deixei apenas uma brecha para verificar se Ally ou alguma das meninas continuavam ali, nem sinal. Coloquei minha cabeça pra fora e o corredor inteiro estava silencioso. Sorri comigo mesma e deixei o cartão de acesso do meu quarto por dentro da alça do meu sutiã. Caminhei sorrateiramente até a porta do quarto de Lauren. Dei batidas um pouco fortes e respirei fundo, totalmente impaciente com a sua demora para abrir a porta. Prendi meu lábio entre meus dentes e levantei um pouco minha saia, deixando uma boa parte das minhas coxas amostra.

- Oi. - Levantei o olhar e meu coração pulou dentro do meu peito. Lauren estava apenas de toalha. Uma maldita toalha branca enrolada em seu corpo.

Desci meu olhar por todo seu corpo e não contive o sorriso safado que insistiu em brotar em meus lábios. A empurrei para dentro do quarto e fechei a porta atrás de nós com certa força. Seu olhar era completamente confuso, mas antes que ela pudesse dizer alguma coisa, segurei seu rosto firmemente e grudei nossos lábios. O beijo foi retribuído rapidamente, facilitando tudo pra mim, facilitando para nós. Abri os olhos e continuei a empurrando, até que Lauren caísse sentada no colchão. Permaneci em pé e pela diferença de altura tivemos que cessar o beijo.

- O que você tá fazendo, Camila? - Perguntou-me com os olhos fixos nos meus.

- Nada que você não queira. - Subi mais minha saia provavelmente deixando quase toda a minha bunda amostra e me sentei em seu colo, de frente para ela.

Pela posição minha saia subiu mais ainda, agora ficando quase toda enrolada em minha cintura. Busquei seus lábios novamente e a segurei firme pela nuca. Eu queria mais contato corporal, eu queria suas mãos em mim, seus lábios em minha pele. Eu a queria tanto.

Segurei suas mãos que estavam no colchão e as coloquei diretamente em minha bunda. Nosso beijo era completamente intenso, em muitos momentos eu suspirava contra seu rosto, demonstrando toda a minha satisfação por ter seus lábios. Lauren espalmou suas mãos em minhas nádegas de uma vez e apertou fortemente, fincando suas unhas em minha carne, me fazendo gemer. Fiquei de joelhos no colchão, ainda com seus lábios colados nos meus, ainda com suas mãos apertando minha carne, suas unhas pressionando cada vez mais.

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