Capítulo 4 - A chave dourada

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Aviso de gatilho: Esse capítulo tem um indicativo de ação sexual, mas não explícito.


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[POV DRACO MALFOY]

Nós conseguimos entrar no Le Soul-Sol, uma balada escondida no subsolo do Moulin Rouge. É claro que com a minha postura persuasiva e várias notas de Euro, ninguém dizia não pra mim. A garota na porta nem pediu nossas identidades quando eu sorri pra ela e forcei um sotaque inglês que eu não tinha ao falar em francês com ela, dizendo que estava apresentando Paris aos meus amigos ingleses. Ela se ofereceu pra nos mostrar o lugar, mas eu a dispensei assim que estávamos dentro.

Blaise sorriu ao perceber meu olhar quando nós entramos. Aquele lugar era como uma versão mais madura e muito mais divertida de uma festa da Elite. Escuro, quente, com música alta, fumaça e mulheres bonitas em roupas curtas.

Zabini sumiu por um instante e quando voltou, estendeu a mão pra nós para mostrar uma chave dourada em sua palma.

- Esse lugar tem suítes. Eu reservei uma pra nós, mas vocês se virem pra decidir quem vai usar primeiro.

É claro que esse lugar tinha suítes. Nós estávamos descobrindo os segredos mais bem guardados do cabaré mais famoso do mundo, porra. Nott deu de ombros, se afastando em direção ao bar.

- Eu não preciso de uma cama.

Blaise sorriu e eu e Mattheo nos entreolhamos. Eu peguei a chave da mão dele primeiro e enfiei no bolso. Podia dar ela a Riddle mais tarde. Zabini saiu atrás de Nott e Mattheo e eu atravessamos o lugar, conhecendo o espaço. Meus olhos percorreram todo o salão em um minuto. Percebi o olhar impressionado de uma garota loira bonita que dançava com suas amigas, e também os olhares intimidados de alguns caras que puxavam suas namoradas pra longe de nós. Não pude deixar de sorrir. Patético.

Mas o que eu realmente queria estava sentada sozinha no bar, um martini pela metade em sua mão. A bailarina ruiva que dançou pra mim durante o show agora vestia as suas próprias roupas e provavelmente, estava dispensada do trabalho. Pelo menos, do trabalho de dançarina.

Meu olhar correu pelas suas pernas cruzadas e eu imaginei correr minhas mãos por baixo da minissaia dela. Ela deveria ter uns 20 anos, mas isso só me deixava ainda mais excitado. Quando levantei o olhar para seu rosto, ela olhou pra mim. Não desviou o olhar enquanto bebia um gole do seu drink e me analisava de cima a baixo, exatamente como eu tinha feito com ela. Depois disso, virou de costas, voltando sua atenção para a cereja que decorava seu copo.

Algo dentro de mim se acendeu com o desafio. Ninguém me ignorava.

- Draco... Acho que você atraiu a atenção de alguém.

A voz de Mattheo era baixa e divertida, e eu procurei seguir seu olhar. À alguma distância, aquela mesma garota loira vinha em minha direção, com uma amiga pendurada em seu braço.

SPIN OFF UF: Noite da Elite em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora