Capítulo 2 - Por quê não?

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Aviso de gatilho: Esse capítulo contém uso explícito de drogas e ações perigosas que eu não recomendo. (dirigir sob efeito de álcool)


[POV THEODORE NOTT]

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[POV THEODORE NOTT]

A mansão dos Malfoy em Paris era muito bem localizada. Nós saímos para a rua já vendo a imponente construção da Torre Eiffel, mas não caminhamos até ela. Viramos a esquina em direção ao outro lado da cidade, com o objetivo de andar até o bairro Montmartre, a região bohêmia de Paris onde ficavam os melhores bares e baladas da frança.

Quando atravessamos o rio Sena e entramos no Jardin des Tuileries, Blaise franziu as sobrancelhas.

- Draco, nós não vamos caminhar o caminho inteiro, vamos?

- É claro que não.

Malfoy sorriu pra nós e apontou a cabeça para os limites do parque.

- Espero que vocês saibam se equilibrar em uma scooter.

Não pude deixar de sorrir. Scooter é uma motocicleta pequena e vintage, muito fácil de pilotar. É muito comum os turistas percorrerem a cidade toda com elas, porque existem vários serviços de aluguel espalhadas pela cidade.

Draco discutiu rapidamente com um francês rabugento que não queria alugar porque éramos visivelmente menores de idade, mas ele aceitou a proposta de Malfoy no instante em que viu o maço de euros na mão dele. Draco colocou o capacete e piscou pra mim antes de subir em uma scooter preta e grande, do tamanho de uma moto normal, sem dar chance para o cara reclamar. Mattheo já estava ao seu lado em cima de outra moto grande e eu corri para alcançá-los antes que o cara percebesse o erro.

Malfoy berrou um xingamento em francês pra mim e pro Blaise, que ficamos pra trás, e acelerou pelas ruas de pedra da cidade luz. Ele e Mattheo aceleraram perigosamente as motocicletas, arrancando gritos de preocupação do dono delas, mas eu coloquei meu capacete na cabeça e arranquei de lá antes que o cara me alcançasse e nos impedisse se sair de lá.

Segui com Blaise atrás de mim, refazendo o caminho de Draco e Mattheo e os alcançando em poucos minutos. Nós atravessamos o bairro, nos ultrapassando de vez em quando, buzinando para as pessoas nas calçadas, reduzindo de vez em quando para passar de um pro outro o cantil com wiskhy que eu tinha levado.

Porra, eu já estava me divertindo tanto e a noite mal tinha começado.

Eu sabia que estávamos no lugar certo no instante em que os teatros, óperas e cassinos começaram a surgir entre as construções antigas e as ruas começaram a ficar mais movimentadas. Nós estacionamos em uma esquina onde a multidão de gente era tanta que não valia a pena seguir dirigindo. Adolescentes bebendo escondido, jovens indo de um bar para o outro, ambulantes vendendo rosas e souvenires, hostess de baladas chamando os clientes para as filas, o lugar era um caos.

SPIN OFF UF: Noite da Elite em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora