Sycaro - shot's Concluída

Pais

Autora

- Rodrigo Ximenes Barbosa.

- É um lindo nome para seu bebê, quer segurar ele?

- Deixe esse verme longe de mim.

- Não fale assim do nosso filho!

- Eu falei pra você que não queria, era pra você ter abortado!

17 anos depois

S- Bom dia, eu fiz o café da manhã!

- Não fez mais que sua obrigação.

S- Sim, me desculpe.

P- Obrigado querido, você é um anjo.

S- Obrigado pai.

M- Sai daqui.

Saiko saiu da cozinha indo direto para seu quarto aonde arrumou sua mochila para escola, quando desceu ouviu seus pais conversando.

M- Quando falei que estava grávida você me mandou abortar, agora quer esse merdinha?

P- Eu tinha 15 anos, não pensava direito. Mas depois que ele falou papai pela primeira vez eu...eu gostei muito, ele é meu filho afinal, é meu garotinho, deveria fazer o mesmo. Queria tanto ele, por que agora trata ele assim? Ele não é un objeto que você tem quando quer e depois descarta.

M- Vai trabalhar. Me deixa em paz.

Saiko sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, sua mãe o odiava, seu pai não o queria. Rodrigo saiu dali rapidamente, andava para sua escola o mais rápido possível, lá era o único lugar que ele gostava de estar, apesar de tudo, era seu o lugar de conforto.

Seus passos eram rápidos, ele não ouvia nada ao seu redor, bem, não até sentir um impacto em sua costa e logo sua cabeça doer, foi então que ele percebeu...ele havia levado um tapa de seu melhor amigo.

S- Por que?

Y- Por que eu tava te chamando e tu não me esperava! Vou te dar outro se não me ouvir de novo.

S- Vai se foder.

Y- Que foi? Tá triste por quê?

S- É que teu pai me mamou e não quer me assumir.

Ycaro ficou um tempo processando tudo até finalmente fazer cara de tacho e dar um soco em Rodrigo, Saiko começou a rir passando o braço em volta do pescoço do loiro e caminharam um do lado do outro até a escola.

S- Precisa parar de acreditar em tudo que eu falo Ycaro, tu nem tem pai.

Y- Nem mãe doido...

S- Órfão de merda, sai de perto de mim.

Y- Ah não perdi meu melhor amigo!

Saiko riu batendo na cabeça do loiro e entraram na escola vendo a diretora vir até os dois como todos os dias para separá-los, segundo ela os dois eram os verdadeiros capetas juntos, a escola virava um inferno.

D- Vamos Rodrigo, pra sua sala.

S- Sim senhora. Tchau bebezinho.

Y- Tchau meu amor.

Os dois fingiram que iam se beijar só pra ver a diretora pasma, eles sabiam tirar ela do sério, e eles amavam isso.

D- Vão pra sala agora!