𝗒𝗈𝗎𝗋 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗈𝖿 𝗏𝗂𝖾𝗐
Após a janta eu me deitei e adormeci.
Estava frio, acordei com a intenção de pegar outra coberta, porém, quando ia me levantar ouvi a porta grunhir, fingi que estava dormindo, ninguém se sabe, pode ser um fantasma.
— Choi? — ouço Jeongin chamar com uma voz manhosa.
— O que foi, Jeon? — me sento na cama.
— Eu tive um pesadelo... — o menino diz com seu travesseiro em mãos.
— Eu posso dormir aqui? — afundou o travesseiro em seus braços.
— Mas é claro que sim, Gin. — sorrio — Vem. — dou batidinhas na cama e o garoto se deita.
— Sabe com o que eu sonhei? — se deitou em meu peitoral em quanto eu acariciava seus cabelos.
— Hm? — me interessei no assunto.
— Eu sonhei que você havia sido sequestrada por um traficante de órgãos. Ai eu me lembrei que estava te ignorando, me desculpe, eu pensei que você me trocaria por aquele Hyunjin. — disse chorando.
— Você vai me achar um bebê chorão, eu pensei que você iria morrer e eu não iria falar com você antes disso. — a esse nível, minha camisa já estava molhada.
— Calma, Jeon. Eu não vou morrer, ok? — sequei suas lágrimas.
— E eu só conheci Hyunjin por um acaso, nunca trocaria você por ninguém. — o abraço forte.
— Você é meu melhor amigo e estaremos juntos até o final de nossas vidas. — afirmo.
— Então tá bom. Não tira sarro de mim amanhã. — pediu-me.
— Fique tranquilo, só vai ocorrer se você merecer. — o de cabelos pretos ri.
— Agora vamos dormir. — puxei as cobertas para que cobrisse nós dois.
— Boa noite. — depositei um beijo em sua testa.
Eu estava falando sozinha, ele já estava no seu terceiro sono.
Rio com a situação e fecho meus olhos.
𖦹
Acordei com uma dor enorme em meus braços, olhei para os lados e Yang não estava mais aqui.
— Jeongin? — chamei, mas fiquei sem resposta.
Cocei meus olhos e me levantei, passei para o outro lado da cama e me deparei com uma cena incrível.
— O que esse bocó tá fazendo no chão? — digo em voz alta tentando conter as risadas.
— Jeonnnnnn! — pulei em cima do menino que acordou assustado.
— O que você está fazendo aqui no chão? — questionei.
— Eu devo ter caído da cama a noite. — riu sem graça.
— Bobão, vamos escovar os dentes e tomar café. — saí de cima do garoto e estendi uma mão para o ajudar a se levantar.
