Obsessão

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Lúcian

Palavras sem ponderação são tão destrutivamente imprevisíveis quanto um tiro sem mira!

Eu li sobre isso em um dos livros da minha irmã, me chamou a atenção e desde então nunca esqueci.

Quer saber sobre mim? Eu não falo muito, como uma frase que todo mundo já ouviu por ai " tempo é dinheiro " e não vou perder isso pra falar de mim.

Damom - Eu ainda não acredito que eles vão mesmo se casar. - se refere a minha irmã e ao Ares

-- Ainda não sei porquê você está tão surpreso com isso. - falo concentrado no volante

Damom - Bem, para pra pensar, eles conseguiram, vão ser felizes mesmo com toda essa merda ao nosso redor.

-- E daí?

Damom - Me fez ter esperança.

-- Vai enfrente, é só pedir algumas dessas putas em casamento.

Damom -  Não é desse jeito idiota. - descemos do carro

-- Na verdade é sim  - fico de frente pra ele - Temos dinheiro, poder, fama... Amor é apenas o básico, o básico que é totalmente inútil pra gente - ascendo um cigarro e entramos na boate

No início eu pensava nisso como uma coisa temporária até os tiras saírem da nossa cola, mas acabou que isso me rende uma grana boa, e um meio mais fácil de foder a garota que eu quiser.

Damom - Como vão as coisas Fred?

Fred é o segundo no comando de tudo isso quando eu e Damom não estamos, um de nossos homens de confiança.

Fred - Estamos movimentando dinheiro como de costume, mas, temos um problema. Tem uma nova boate a duas quadras daqui, está crescendo aos poucos.

Damom - Quem foi o idiota que se atraveu a invadir a nossa área?

Fred - Pelo que eu soube não é daqui, um tal de Hampton, meus contatos disseram que ele nunca deu as caras.

Mas só era o que me faltava.

Fred - O que eu devo fazer?

-- O de sempre, nada que o dinheiro não possa comprar. - termino o meu cigarro - Quero respostas o mais rápido possível.

Só sendo um cara novo pra fazer uma burrice dessas. Que isso não me faça perder a droga da paciência, ultimamente munições estão me saindo uma quantia em dinheiro muito alta.

Quebra de tempo

Licie - Tio Luci olha só o meu desenho, esse é você.

-- Nossa eu estou igualzinho.- minha sobrinha é simplesmente igualzinha Ginny quando era criança

Nunca fui tão orgulhoso dela, apesar de não demonstrar ela é o meu bem precioso, e eu tomaria as mesmas decisões difíceis do passado pra estar como hoje.

Ginny - Você voltou cedo.

-- Infeliz com isso?

Ginny - Claro que não, sabe que eu amo ver você em casa.

Forço um sorriso.

A verdade é que eu odeio ficar parado, e ultimamente é o que vem acontecido, não temos que fugir, ou ameaçar alguém, apenas dizer sim ou não. No início foi difícil para Damom e eu trabalhar nesse ramo, mas era isso ou entregar a Ginny pra adoção, então, não pensamos duas vezes.

Meu celular toca.

-- E então?

Fred - Não está a venda. - isso só pode ser brincadeira

-- Ofereça o dinheiro que for.

Fred - Fizemos isso, mas Hampton insistiu que nunca vai vender a boate.

-- Merda - praguejo - Deixa que eu resolvo com o desgraçado.

Fred - Mas senhor - desligo

Esse filho de uma puta não vai mas fazer nenhum show naquela boatezinha.

Ginny - Vai sair?

-- Volto antes do jantar - saio com pressa

Dirijo até a boate e estaciono em frente. Lux, é o nome bonito, talvez quando eu comprar o nome continue o mesmo.

Entro e vou a procura de alguém para me levar até esse Hampton. Na pista de dança posso ver algumas mulheres dançando em uma barra de pole dance.

-- Talvez seja por isso que estão fazendo tanto sucesso.

Um dos seguranças avisa a uma delas que eu estou ali. Logo a mulher vem ao meu encontro.

Ela é bonita, sua pele negra e suada está dando destaque nas curvas, o Hampton tem bom gosto para mulheres e com certeza elas não só dançam aqui.

Xxx - Posso ajudar senhor?

-- Lúcian - ela espera um sobrenome - Só Lúcian, eu estou procurando o senhor Hampton.

Xxx - Ah, do que se trata? - vadia curiosa

-- Não que seja da sua conta, eu quero fazer uma proposta a ele, o lugar é agradável e eu gosto de gastar o meu dinheiro com boas coisas. - ela engole a saliva, obviamente não gostou da minha resposta.

Como se isso fizesse diferença na minha vida.

Xxx - Sinto muito senhor mas, não está a venda.

-- Escuta aqui vadia eu não quero perder a porra da minha paciência ouviu bem? Então me leva logo a droga do seu chefe.

Um dos seguranças faz menção pra vir até mim.

Xxx - Ta tudo bem Joe. - me encara - Vou levar o gentil senhor até a sala do senhor Hampton.

É assim que eu gosto.