Capítulo - 26

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Violet

Acordo com um barulho de tiro vindo do lado de fora da casa. O que me deixou com os nervos a flor da pele.

A porta é aberta por Braga e seus homens que me puxam pelo cabelo.

Braga - O seu querido Lúcian não entende o quanto eu posso te machucar - me dá um tapa na cara e os homens me levam rapidamente para o andar debaixo

A tentativa de fuga do Braga falha grandemente quando somos cercados pelos homens do Lúcian.

Braga - É melhor abaixarem as armas ou os meus rapazes estouram os miolos da gostosinha.

Lúcian - Acabou Braga, você está em desvantagem - surge em meios aos homens - Solta logo ela.

Braga - Afinal o que você tem de tão especial entre as pernas? - ri alto - Eu não tenho nada a perder

cantarola olhando para o Lúcian e pondo a arma no meu pescoço me fazendo deixar as lágrimas saírem.

Lúcian - Eu to com a droga do chip - fala tirando um cartão do bolso - Agora deixa ela ir ou eu juro que te faço sangrar até a morte.

Braga - É assim que eu gosto. Você, pega o chip - aponta para um de seus capangas

O homem lhe entrega o chip e em seguida sou empurrada para os braços do Lúcian que me agarra e me tira daquele lugar horrível.

Lúcian - Te machucaram? - pergunta preocupado enquanto andamos em direção ao carro.

-- Não, só me deram um tapa, só isso. -
ele analisa o meu rosto e em seguida da algum sinal para os seus homens que voltam para a casa do Braga.

Lúcian - Vamos embora daqui - entramos no carro e no caminho para sei lá onde estávamos indo acabo adormecendo.

Quebra de tempo

Acordo nos braços do Lúcian sem fazer ideia do lugar que estamos.

-- Lúcian, onde eu to?

Lúcian - Não se preocupa, está segura. Ninguém nunca mais vai te machucar de novo.

Como uma adolescente eu senti borboletas no estômago. Borboletas desgraçadas!

Lúcian me carregou até um apartamento e em seguida me coloca na cama.

Lúcian - Ele fez mas alguma coisa sem ser o tapa? - pergunta preocupado

-- Não, mas eu estava com medo que fizesse, o que vai fazer com o Braga?

Lúcian - Não se preocupa - beija o topo da minha cabeça - Está segura agora e nunca mais vou deixar que isso aconteça de novo.

-- Obrigada...Por ter me tirado de lá.

Ele me acaricia novamente e eu rendo ao sono.

Finalmente aquilo acabou e agora não tenho que me preocupar em ser acordada a qualquer momento pra morrer.

Dia seguinte

Ao acordar não encontro  Lúcian na cama, mas sim um bilhete no móvel dizendo que ele precisou sair e que eu não me preocupasse pois estava segura.

Me levanto para fazer as minhas higienes e achar algo para comer.

Depois de me alimentar vejo que não tenho nada pra fazer então vou andar por o lugar até achar algo interessante. Falho na busca, aparentemente não tem nada demais aqui, e o apartamento é novinho.

Ouço a porta bater e em seguida a voz do Lúcian me chamando.

-- Eu to aqui! - falo do quarto

Lúcian - Como você ta? - poe uma mecha do meu calo atrás da minha orelha

-- Estou bem, relaxa.

Lúcian - Não queria envolver você nessa merda toda. - diz me puxando para um abraço apertado

Suas narinas inalam o meu cheiro e eu faço o mesmo.

-- Eu estou aqui agora. - me desfaço do abraço e beijo a sua bochecha - Pra valer.

Ele abre um sorriso enorme me beijando.

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