Capítulo - 33

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Violet

-- Podemos conversar? - falo enquanto jantamos

Estou me corroendo para conversar sobre algo que descobri com a Ginny. Isso muda tudo.

Lúcian - Quer falar sobre o que?

-- Eu... sei o motivo de...você não querer falar sobre a sua mãe.

Lúcian - A Ginny te contou não foi? - eu assinto com a cabeça e ele suspira

-- Amor eu só queria dizer que ta tudo bem e que eu sei - ele me interrompe

Lúcian - Você não sabe de nada, aliás por que foi mexer no meu passado?

Merda

-- Eu só queria entender, me desculpa. - ele fica de pé e deixa o prato ainda cheio na pia - Onde você vai?

Ele não me responde e sai andando me fazendo segui-lo.

-- Lúcian fala comigo, por favor.

Lúcian - Você não tinha nada que brincar de detetive!

-- Estamos juntos agora só achei que seria legal saber mais um pouco sobre você! - ele ri debochado

Lúcian - E por acaso você se perguntou o que eu acharia disso? Se fosse algo que eu quisesse que você soubesse saberia por mim!

-- Eu achei que não ligaria! Estamos juntos mas mal sabemos da vida um do outro!

Lúcian - Eu sei! Eu sei que a sua mãe era uma vadia amante do seu pai e que você nasceu acidentalmente - faz aspas com as mãos - Você largou a faculdade e era mimada do seu avô e deu pra aquele jogadorzinho na esperança de ter uma vida longe da sua família!

Essas palavras são como um soco no estômago.

Lúcian - Eu sei de toda essa merda e nunca falei sobre isso!

-- Me desculpa, por favor. - ele vai até a porta

Lúcian - Preciso de ar - sai batendo a porta

-- Lúcian.

Eu não acredito que fodi com tudo. Estávamos indo bem e eu fui e meti o nariz onde não fui chamada. Que merda.

Ligo para a Lexie e ela me conforta, dizendo que eu não devo me preocupar e que ele vai voltar logo.

Lúcian saiu às sete e já são onze da noite, estou preocupada.

Quebra de tempo

Acordo com o barulho da porta e vejo que são duas da manhã. Obviamente é ele.

-- Lúcian. - seus olhos estão vermelhos.

Duvido muito que ele tenha só bebido.

Ele vem em minha direção e antes que eu fale alguma coisa sou derrubada no chão por um soco.

-- Lúcian o que ta fazendo? - já estou chorando por conta da dor

Lúcian - Hora de dar uma lição na vadia.

Tento me levantar mas ele é mais rápido e arrasta pelo cabelo me fazendo gemer de dor.

-- Para por favor!

Lúcian - Cala a boca! - me levanta ainda puxando o meu cabelo e em seguida me empurra me fazendo cair no centro de vidro

Lúcian - É isso o que acontece quando se mete o nariz onde não é chamada.

A dor piora quando eu vejo que tem alguns cacos de vidro pelo meu corpo.

-- Lúcian por favor, eu amo você.

Lúcian - Eu mandei calar a boca - recebo um tapa - É como ela, mente igualzinho a ela e age como se importasse! Mas nós dois sabemos que não passa de uma puta.

Eu não acredito que isso ta acontecendo.

Lúcian continua parado na minha frente vendo eu tentar tirar os cacos de vidro da perna ainda chorando. Ele vem na minha direção e eu tento me afastar mas não tenho nenhuma força pra sair. Ele segura o meu cabelo e força um beijo.

Suas mãos vão até a minha cintura e eu tento me livrar dos seus braços mas é impossível. Ele me leva até a cama e morde os meus seios.

-- Lúcian, eu não quero. - tento me livrar dele

Ele tenta tirar o meu pijama mas eu estou tirando forças do além pra conseguir.

-- Lúcian por favor, eu-eu não quero.

Lúcian - Argh! - sai de cima de mim e joga o abajour na parede.

Ele resmunga alguma coisa e vai ao banheiro.

Eu nunca me arrependi tanto de uma coisa como hoje, eu fodi com tudo e ele foi longe demais.

Ouço o barulho do chuveiro e aproveito o momento pra sair daquele lugar. Pego o meu celular, e a chaves do carro e saio rapidamente.

Minha vista está embaçada com todo o choro, mas isso não me impediu de chegar a casa da pessoa única pessoa que poderia me ajudar.

Toco a campainha eufórica e com medo do homem que eu acreditei que jamais me machucaria de novo aparecer.

-- Por favor me ajuda - falo assim que a porta é a aberta

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