Capítulo - 17

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Violet

Licie é um amor de pessoa, estou surpresa como uma menininha tão fofa é da família daquele ogro.

Lúcian nos acompanhou o dia inteiro, não fez questão de falar muita coisa e eu me senti avontade com a situação. Lembrar que quase nos beijamos hoje me causa certos arrepios, tudo bem, isso já aconteceu antes mas dessa vez foi um pouco diferente.

Não posso esquecer o que levou a aquela situação. Como ele soube que eu estava me masturbando por ele?

-- Como? - pergunto para mim mesma sentada em minha cama apenas de toalha.

Será que ele pôs uma escuta? Ou pior, uma câmera!

Sem perder tempo começo a procurar.

Não há nada de baixo da cama, nem nos móveis do quarto.

-- Onde escondeu? - me jogo na cama fitando o teto e reparo que há algo diferente próximo a luz.

Fico de pé na cama e consigo retirar o pequeno objeto próximo a luz do meu quarto. Pego o meu celular procuro o número nas minhas chamadas.

-- Acho que encontrei o brinquedinho espião.

Lúcian - Boa noite pra você também.

-- Você é um tarado super esquisito.

Lúcian - De babaca ignorante pra tarado e esquisito, estamos tendo progresso - acabo deixando espacar um sorriso

-- Você ainda é um babaca

Lúcian - Infelizmente é tarde demais pra retirar o que disse - reviro os olhos

-- Eu não quis fazer isso

Lúcian - Assim como não quis se tocar pensando em mim.

-- Argh

Lúcian - Achou que eu tinha esquecido? Aliás não pense que eu esqueci do ocorrido de hoje mais cedo.

-- Tchauzinho - desligo

Guardo a câmera em um lugar seguro e me preparo para dormir, porém o sono não vem já que todos os meus pensamentos me levam a ele.

Ele é um escroto, controlador de merda e ao mesmo tempo um puta de um gostoso pra falar a verdade. Algo em mim sempre teve atração por caras como ele, do tipo, garotos que a minha família jamais aprovaria. Tenho certeza absoluta que em outras circunstâncias eu teria transado com ele, acho que iria ser uma das melhores transas da minha vida.

E o que me resta é me tocar pensando em como seria de verdade.

Dia seguinte

Acordei com uma energia surreal. Caminhei, cozinhei, até faxinei a casa.

Meu celular toca e vejo escrito PAI na tela

-- Pai - falo sem demonstrar nenhuma empolgação

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